Uma fase turbulenta persegue o vôlei brasileiro. Nesta segunda-feira, uma matéria da ESPN Brasil afirmou ter nota oficial do Ministério do Esporte confirmando o corte dos convênios com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), porém, ontem, o órgão negou a informação, dizendo à reportagem do LANCE!Net que os contratos seguem sob análise e são passíveis de aprovação, em meados de novembro.

“Isso é mentira. Não cortamos. Estamos em uma fase onde nenhum convênio foi autorizado ainda. Saberemos até o meio do próximo mês (novembro)” disse Ricardo Leyser, Secretário Nacional do Esporte de Alto Rendimento, por meio de sua assessoria de imprensa.

A palavra oficial do Ministério à reportagem vai contra a informação veiculada, que afirmava que os cortes aconteceram em função das denúncias de má administração de verbas da Confederação. O valor repassado, nos últimos três anos, ultrapassa a casa dos R$ 40 milhões.

– O Governo tem um grande patrocínio para o vôlei brasileiro via o Banco do Brasil. Nenhuma modalidade tem de uma única empresa o volume que o voleibol tem. O crescimento do esporte aconteceu muito em parte pelo apoio do Estado. As estatais tem critérios rigorosos para o apoio, mas não tenho conhecimento de prejuízos para o investimento diante das denúncias – comentou o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, à reportagem do LANCE!Net. Conturbada, a fase do vôlei brasileiro segue turva, seja nos patrocínios ou em sua administração.

Fonte: Lancenet