Com o intuito de realizar um trabalho preventivo dos casos graves de dengue do município, a Prefeitura de Teresina iniciou o monitoramento dos pacientes diagnosticados com a doença que tenham um número de plaquetas no sangue abaixo de 90 mil/ml³.
O acompanhamento é realizado pela Diretoria de Vigilância em Saúde e o Laboratório Raul Bacelar, da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A queda na quantidade de plaquetas identificadas nos hemogramas indica o risco da dengue evoluir para suas formas mais graves, caracterizadas principalmente por manifestações hemorrágicas e queda da pressão arterial.
Desta forma, o Laboratório Raul Bacelar envia os dados dos exames com menos de 90 mil plaquetas/ml³ para os hospitais onde eles foram requisitados, para que estes verifiquem os pacientes e, caso eles estejam sendo tratados em casa, interná-los para a realização de novos exames e assim avaliar e acompanhar sua situação, de acordo com o esquema de manejo das diferentes formas de complicações da dengue.
“A identificação precoce da tendência à diminuição é uma conduta para que os casos possíveis de agravamento sejam detectados precocemente”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba. “Poderemos agir rapidamente na prevenção desses casos, contribuindo para a diminuição dos óbitos por dengue”, complementa.
Sintomas
Os principais sintomas da dengue são febre, geralmente alta de início abrupto, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, atrás dos olhos e exantema (vermelhidão no corpo), que pode ser acompanhado de prurido. Já os sintomas da dengue com sinais de alarme são diminuição repentina da febre, dor muito forte e contínua na barriga, sangramentos, vômitos freqüentes ou com sangue, suor frio e pontos ou manchas vermelhas ou roxas na pele.
“Ao surgimento dos primeiros sinais, procure imediatamente o médico”, alerta Amariles Borba. O tratamento da dengue consiste basicamente em hidratação, repouso e alívio dos sintomas e monitoramento do estado clínico do paciente.
