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Morte de motorista de ônibus pode ter sido queima de arquivo envolvendo 2 PMs

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O soldado Francisco Wellington Silva Sousa está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar por supostamente ter ameaçado Manoel Messias Ramos Ferreira no último sábado (20), um dia antes deste ter sido assassinado a tiros na estrada da Usina Santana na manhã do domingo (21). A vítima seria um motorista de ônibus e fora alvejada três vezes em plena rua. 

Wellington fora preso em novembro de 2013 por envolvimento no assalto da Granja União, em outubro daquele ano, crime que teria rendido R$ 3 milhões à quadrilha, mas foi solto no início deste mês. À época, a Polícia afirmou que ele seria o responsável pelo fornecimento de armas do bando que teria ainda participação em um arrombamento ao Banco do Brasil do bairro Piçarra e uma série de outros assaltos. Em junho de 2014, a defesa do soldado solicitou sua soltura, o que foi negado, mas após recorrer ao TJ, o militar foi solto. 

A morte de Manoel Messias pode estar relacionada à queima de arquivo. A vítima já teria passagem pela polícia por porte ilegal de arma, de acordo com a polícia.

A esposa de Messias afirmou à Polícia Civil que no sábado (20), dois homens de motocicleta, foram à casa da vítima e o chamaram. Com medo de sair, ele se escondeu. Em seguida, outro soldado, identificado como Leandro de Oliveira, teria ido também à residência. “Ela afirmou que não sabe o que eles conversaram. No mesmo dia, ele registrou um Boletim de Ocorrência Administrativo na Corregedoria da Polícia Militar e no dia seguinte foi executado. Vamos investigar se há participação dos dois militares neste fato criminoso”, descreve o delegado Francisco Bareta, titular da Delegacia de Homicídios.

Francisco José Wellington Silva Sousa, o soldado Wellington, preso em 2013

Segundo o corregedor da Polícia Militar, coronel Marcos Davi, o Boletim de Ocorrência Administrativo contra José Wellington foi registrada a ameaça no sábado às 20h30. “Recebi hoje o relatório e vamos iniciar os procedimentos. Ele (Wellington) responde um processo crime pelo assalto à Granja União. Aqui na PM, ele responde a um PADO (Processo Administrativo Disciplinar Ordinário), porque não tem dez anos na instituição e pode ser expulso ou demitido. Foram designados três oficiais para acompanhar o caso, mas ele tem direito à ampla defesa, contraditório”, descreve o militar. 

Flash Carlos Lustosa Filho e Tiago Melo
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