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Motocicleta representou 80% dos acidentes com vítimas fatais e graves em Teresina

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Dados do relatório do quarto trimestre de 2013 do projeto Vida no Trânsito confirmam: a motocicleta representou 80,56% dos acidentes com vítimas fatais e graves em Teresina. Outro dado preocupante apontado no relatório é que entre os acidentes com vítimas fatais envolvendo motociclistas 14,3% estavam com indícios de ingestão alcoólica e 11,4% não usavam capacete.

Os números contabilizados no relatório mostram que no quarto trimestre de 2013 aconteceram 35 óbitos em Teresina, 217 feridos graves e 1.670 demais vítimas de acidentes de trânsito. Desse número, o sexo masculino é prevalente nos acidentes com vítimas fatais, 88,6%, sendo 82,9% com vítimas graves.

Ainda segundo o relatório, a maior parte dos acidentes ocorreu nos turnos manhã e noite, tendo os finais de semana o maior percentual de vítimas graves e fatais. Em relação à faixa etária das vítimas, a maior parte das vítimas fatais, 31,4%, está entre pessoas de 18 e 25 anos.

Para gerente de Educação de Trânsito da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito ( Strans), Samyra Motta, o relatório é uma radiografia do trânsito da cidade, além de demonstrar o perfil dos condutores e motoristas de Teresina. “O relatório do Projeto Vida no Trânsito tem norteado o nosso trabalho e colaborado para que possamos focar realmente no problema. Com os dados do quarto trimestre de 2013 vimos que a motocicleta ainda tem liderado no tocante aos acidentes e temos direcionado nossas ações para reverter esse quadro”, destacou.

A gerente informou que os motociclistas têm sido o alvo para o trabalho mais forte e uma atenção especial da Superintendência. “Temos investido em ações de educação no trânsito para que possamos reduzir esses índices apontados no relatório. O Projeto Vida no Trânsito nos proporcionou integrar as forças dos órgãos envolvidos com a questão do trânsito e isto tem facilitado na tomada de decisões. Esse ano formamos uma Comissão de Análise de Acidentes e nossa meta é reduzir cada vez mais essas estatísticas negativas do trânsito da capital”, ressaltou.

A meta do Projeto Vida no Trânsito é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões decorrentes de acidentes de trânsito até 2020. Um dos principais objetivos do projeto é reunir os dados registrados sobre acidentes de trânsito, com o intuito de identificar as vítimas graves e fatais e os fatores de risco associados para, a partir daí, implementar ações a fim de reduzir os índices de acidentes, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O projeto é coordenado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e trabalha em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), órgão responsável pela análise de dados. O trabalho é realizado de acordo com a metodologia proposta para cinco capitais (Curitiba, Belo Horizonte, Campo Grande, Palmas e Teresina), que fazem parte do projeto para acompanhamento e monitoramento da situação, como parte das atividades do Projeto  Vida no Trânsito (PVT).

Da Redação
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