Após reunião na Superintendência Municipal de Trânsito de Teresina (Strans) ficou decido que a cor da motocicleta para novos motociclistas será branca. O impasse foi resolvido depois de um acordo entre os sindicatos dos mototaxistas do estado e da capital, entre os vereadores Luís André e Edivan Silva e o superintendente da Strans, Carlos Daniel. Nesta quarta(06) a categoria retorna à Câmara Municipal de Teresina para ratificar o acordo de ontem. 

Foto: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

De acordo com o secretário de comunicação do sindicato dos mototaxistas de Teresina (Sindmot), Francisco Justino, essa decisão irá gerar uma economia de R$ 700 para o mototaxista que agora vai poder adquirir sua moto branca e não precisará pintar. Ele garante ainda que a moto amarela também é legítima. 

“Quem tem moto amarela poderá continuar com ela sem prejuízos, mas a partir de agora quem for comprar moto será da cor branca e vai economizar R$ 700”, disse o mototaxista que está na Câmara Municipal com a categoria.

Na tribuna da Casa, o vereador Edvaldo Marques (PSB), que foi um dos parlamentares que pleiteou junto à prefeitura a liberação de novos alvarás, afirmou que a mudança deve impactar menos gastos no futuro.

"Ficamos sabendo que esta decisão de mudar a cor das motocicletas de amarelo, como é atualmente, para branco, a partir de então, deve diminuir os gastos que estes condutores tinham quanto a padronizar seus veículos, sobretudo no que visa à documentação no DETRAN. A cor amarela não vem de fabrica e, para a troca ou revenda deste veículo, o proprietário perde-se muito", afirmou o vereador.

Licitação

Atualmente existem 2.527 mototaxistas atuando de forma legal em Teresina e o prefeito garantiu mais 373 mototaxistas alvarás que ainda serão licitados. “A licitação só sairá depois das dos taxis, mas estamos trabalhando para que metade das vagas seja para os segundo operadores que atualmente são 500. Provavelmente até agosto estará tudo definido”, afirmou o Francisco Justino. 

Para o presidente do Sindmot, Ricardo Ribeiro, a categoria deve se unir para pedir mais fiscalização. “Precisamos ter o nosso espaço de trabalho respeitado, por isso pedimos que a fiscalização seja intensificada para que a gente possa trabalhar com mais tranquilidade, a partir de agora vamos comunicar a todos que a cor padrão será branca”, finalizou.

 

Caroline Oliveira
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