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Na despedida de Léo Moura, Flamengo vence o Nacional em amistoso

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Em quarta-feira de Libertadores para brasileiros, restou para o Rio de Janeiro um Flamengo e Nacional, do Uruguai. Apesar de se tratar de um duelo entre sul-americanos, não estavam em jogo três pontos, mas a despedida daquele que, com o moicano peculiar, envergou a camisa 2 rubro-negra por dez anos. E é justamente o tempo que justifica o clima festivo e a mobilização que envolveram a última partida de Léo Moura pelo Flamengo.

Sem uma trajetória pela Seleção Brasileira e, talvez, fora da relação dos maiores laterais do clube, o jogador também dividiu opiniões nas últimas temporadas. Seria, então, uma comemoração banalizada? Os mais de 30 mil que estiveram nesta noite, no Maracanã mostraram, porém, que o camisa 2 tem o devido e merecido espaço na História do clube na condição de ídolo recente.

Entre os presentes, Zico, que completou 62 anos na terça-feira e deu as bênçãos iniciais e uma placa a Léo. No palco onde levantou o último troféu de campeão pelo Flamengo – o caneco da Copa do Brasil, em 2013 – o camisa 2 não exibiu o mesmo fôlego das primeiras partidas, ainda em 2005, quando já experiente e tarimbado tinha 27 anos. Dentro de campo, a despedida ficará estigmatizada por uma assistência para Eduardo da Silva, nascido na Vila Kennedy, mesmo lugar onde Léo foi criado, fazer 1 a 0.

O Flamengo já vencia por 2 a 0 quando, aos nove minutos do segundo tempo, a placa anunciou a esperada substituição do jogador. Afinal, como determina o protocolo dos grandes eventos, ao dono da festa está reservada a salva de palmas. Mais do que isso, os rubro-negros, em uníssono, gritaram “Léo Moura eterno” e clamaram para o capitão permanecer na Gávea. Cenário, porém, irreversível. 

Sem o protagonista e o motivo para a realização da partida, Flamengo e Nacional apenas cumpriram as formalidades até os 45 minutos finais. A torcida, em êxtase, embalava a vitória enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo usava o teste também para dar chances a jovens como Matheus Sávio, autor do segundo gol, e promover a volta de Paulinho, seis meses sem jogar.


Fonte: Lancenet

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