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"Não sabemos até quando vamos evitar uma rebelião generalizada", diz diretor da Custódia

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O diretor da Casa de Custódia, Dênio Marinho, admitiu hoje (27) a gravidade da situação da unidade prisional com a greve dos agentes penitenciários e a possibilidade de uma "rebelião generalizada" na unidade. Com a greve, as visitas íntimas estão suspensas e esse seria o principal motivo de descontentamento dos presos.

"Garanto que não sabemos até quando vamos evitar uma rebelião generalizada nessa unidade", afirma Dênio Marinho. 

A Casa de Custódia tem capacidade para 335 detentos, mas abriga, atualmente, mais de 900. Somente no pavilhão D, 190 presos estão amontoados. 

"Infelizmente chegou a essa situação de ter o dobro de presos numa cela. Está muito complicado", diz preso que não quer se identificar.

A greve provocou a suspensão de alguns outros serviços, como o banho de sol e a entrada de alimentos com os visitantes. As esposas e companheiras dos detentos, quando chegam nos horários de visitas, são impedidas de entrar. 

"A gente conversa com eles para que eles se acalmem para que não aconteça nada de ruim. Porque não tomam logo uma decisão?", declara uma esposa que conseguiu visitar o marido ainda no início da greve dos agentes.

Os agentes penitenciários entraram em greve por tempo indeterminado por conta do não pagamento de parcela do reajuste por parte do governo do Estado. 

Vinicius Vainner (da TV Cidade Verde)
Leilane Nunes (da Redação)
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