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Noé Fortes e as denúncias do CRM: "Situação prejudica Teresina"

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O secretário municipal de Saúde, Noé Fortes, considera que a situação denunciada pelo Conselho Regional de Medicina sobre os hospitais do interior do Estado acaba atrapalhando a eficiência da saúde em Teresina.

 

O CRM/PI notificou hospitais de várias cidades do Estado e pediu, inclusive, a interdição do hospital de Canto do Buriti, por irregularidades e falta de estrutura para atender a população.

"Essa situação prejudica Teresina. As pessoas são enviadas para cá e depois voltam para continuar o tratamento porque no interior não há condições. Mais de 32% do orçamento de Teresina vai para a Saúde e ainda estamos como estamos porque a demanda é muito grande", argumentou Noé Fortes, em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (24).

O secretário acrescentou que tem entrado em contato com as autoridades estaduais, para trabalhar de forma conjunta. 

Além dos pacientes do interior do Piauí, Teresina recebe também pessoas do leste do Maranhão, já que a capital piauiense é mais próxima do que São Luís, capital do Estado vizinho. 

Noé Fortes ressaltou que a compensação para o tratamento de pacientes com câncer vindos do Maranhão ainda não foi paga. O fato gerou polêmica no início deste ano, quando a prefeitura de Teresina suspendeu atendimento a esses pacientes, mas retomou os serviços após o Ministério da Saúde garantir o pagamento do repasse.

"As parcelas de abril, maio e junho não foram quitadas, mas tivemos um novo entendimento e ficou certo que tudo será pago a partir de agosto. O valor é de R$ 7,5 milhões. Além disso, teremos o aumento do teto (R$ 500 mil/mês) para o tratamento de câncer", finalizou.

Jordana Cury

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