Se o elenco do Palmeiras tem convivido com ameaças de torcedores, Barcos, artilheiro do time e com moral com os palmeirenses, condenou a situação que alguns colegas estão passando e disse que nada mudou na rotina dele vivendo em São Paulo. 

"Se for para viver assim eu vou embora. Andar de carro blindado, segurança, com arma? Se for para sair do meu país e viver assim eu vou para casa", disse o atacante argentino que fez 27 gols na temporada e cumpriu a meta estabelecida quando chegou ao clube.

Depois, Barcos revelou que já passou por uma situação complicada quando atuou no futebol equatoriano. "No Equador já disseram que iam sequestrar minha família e aí tive de me cuidar um pouco. Eu vivo com minha esposa e tudo depende da família. Se tem uma situação que ela falar para a gente ir embora, vamos embora", completou.

Barcos disse ainda que o Palmeiras precisa dos jogadores focados na partida contra o Fluminense, que pode até resultar no rebaixamento da equipe à segunda divisão. "Um jogador ameaçado não vai correr mais. Pelo contrário, um jogador que sente a pressão dentro do jogo e ainda é ameaçado, imagina como fica. Ele tem família, é um trabalho como qualquer outro".

O Palmeiras treinou nesta manhã na Academia de Futebol onde o técnico Gilson Kleina focou nas finalizações. Sobre o assunto, Barcos pediu tranquilidade aos colegas na hora de fazer os gols, já que o time criou muito e marcou apenas dois contra o Botafogo. Diante do Fluminense, domingo, às 17h, em Presidente Prudente, o Palmeiras cai para a Série B se perder e ver Bahia e Portuguesa vencerem respectivamente Cruzeiro e Botafogo.

Fonte: MSN Esportes