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Missa de 7º dia de Champignon reúne fãs

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Uma missa de sétimo dia em homenagem ao músico Champignon acontece na tarde deste domingo (15) em Santos, no litoral de São Paulo. A cerimônia é realizada na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Ponta da Praia.

 Foto: Silvio Muniz/G1
Missa de 7º dia em homenagem a Champignon acontece em Santos

A missa teve início às 17h. Familiares, amigos e fãs se reuniram para lembrar do baixista, encontrado morto na última segunda-feira (9). Entre os presentes, os pais e irmãs de Champignon, além de admiradores do músico. Dos companheiros das bandas Charlie Brown Jr. e A Banca, apenas o guitarrista Marcão compareceu.

Trajetória

Champignon tinha 35 anos e nasceu em Santos, litoral paulista. O músico lançou vários discos com a banda Charlie Brown Jr, que deixou em 2005, após brigas com o vocalista Alexandre Magno Abrão, o Chorão.


Nessa época, participou de outros projetos, como o grupo Nove Mil Anjos, que tinha Junior Lima (irmão de Sandy) na bateria.

Em 2011, Champignon retornou ao Charlie Brown Jr. fazendo com que a banda voltasse a contar com a presença dos quatro integrantes da formação original de 1992: Marcão, Champignon, Chorão e Thiago Castanho, além do baterista Bruno Graveto, que passou a integrar o grupo em 2008.

Após a morte de Chorão, em 6 de março deste ano, os membros do Charlie Brown lançaram a banda 'A Banca', que tinha Champignon como vocalista.

A próxima apresentação do grupo seria no dia 21 de setembro em Recife, Pernambuco, com a turnê “Chorão Eterno”, show que homenageava além de Chorão, toda a trajetória da banda Charlie Brown Jr.

Duas perdas no mesmo ano

Em 2013, Champignon perdeu dois companheiros de banda entre março e maio: o parceiro Chorão e o guitarrista Peu Sousa, ex-colega de Nove Mil Anjos, encontrado morto em maio em sua casa, no bairro de Itapuã, em Salvador.

Chorão morreu por overdose de cocaína, enquanto a morte de Peu foi provocada por suicídio, segundo informou na época a Polícia Civil da Bahia.

Ao G1, Champignon falou sobre as mortes no dia 6 de maio. "Os dois perderam a fé. Quando perdem a fé, perdem a vontade de viver. Foi mais um dia muito triste", disse o baixista. "Eu acho que as pessoas, em algum momento da vida, perdem a fé. Independentemente se morrem por droga, ou enforcadas. Se perdem a vida sem culpa de ninguém, acredito que em algum momento perderam a fé", acrescentou.

Fonte: G1
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