Participaram, ainda, da entrevista coletiva os engenheiros Almir Amorim Andrade, Herbert dos Santos de Matos Júnior, Maria do Socorro Gomes Araripe Seabra, Paulo de Tarso Cronenberger Mendes e Pedro Wellington Nascimento Teixeira.

O presidente do CREA informou, também, que se surpreendeu com a decisão do Ministério Público do Trabalho que autorizou retorno de operários às obras. O engenheiro Paulo de Tarso Cronenberger afirma que na sondagem não foi constatado problema de fundação. 

“A área não é imprópria como foi questionado. Também foi atestado que a área não possui risco de afundamento. O solo é de qualidade”, explica o profissional.

 O engenheiro Almir Amorim Andrade falou que o laudo deixa claro que foi um erro de execução da obra. “A laje deveria estar apoiada em estruturas metálica e não estava. Foram 80 mil metros quadrados de laje que foram ao colapso”, disse.

O CREA divulgou também que 50% da obra foi comprometida. O laudo informa que houve “punção da laje comprometida pela presença de furos na laje próximo as quatro faces dos pilares”. E que “foi constatada rigidez global da edificação afetada pela presença desses furos que podem impedir a formação de uma ligação rígida das lajes com os pilares”.