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Assis comemora leilão do pré-sal e diz que partilha não é privatização

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“O Brasil está começando uma grande revolução econômica”. Foi assim que o deputado federal Assis Carvalho (PT/PI) avaliou o que ele considera um absoluto sucesso: a realização do primeiro leilão no regime de partilha da camada do pré-sal do Campo de Libra.


Ao afirmar que o leilão será um divisor de águas para o Brasil, o parlamentar piauiense lembrou que o País mais do que dobra as suas reservas recuperáveis de petróleo, alcançando 25 bilhões de barris de petróleo e gás. "São recursos imensos a serviço da população brasileira", afirmou ele. “O negócio já aportou, na assinatura do contrato, cerca de R$ 15 bilhões ao Estado brasileiro, antes mesmo do petróleo começar a jorrar”, disse.

De acordo com Assis, apesar das críticas feitas pela adoção do regime de partilha para os campos do pré-sal, esse modelo foi bastante discutido e estudado pelo governo federal antes de sua implementação. "Essa é uma lei que atende aos interesses da população brasileira. A educação e a saúde têm sido muito discutidas, e finalmente iremos praticar aquilo que o povo deseja, que é uma educação e saúde de países desenvolvidos", disse.

O deputado também destacou que o modelo de partilha irá fomentar a indústria nacional e a cadeia de fornecedores da indústria naval. Para Assis Carvalho, o leilão fez o Brasil entrar no seleto grupo mundial das grandes potências petrolíferas.

O deputado petista fez questão de esclarecer que o regime de partilha escolhido, com a ajuda do Congresso Nacional, para exploração do negócio não é uma privatização. Ele lembrou as palavras da Presidenta Dilma sobre o leilão, garantindo “...um equilíbrio justo entre os interesses do Estado brasileiro e os lucros da Petrobras e das empresas parceiras. Trata-se de uma parceria onde todos sairão ganhando”, disse. Segundo ele, 85% de toda a renda gerada pelo campo ficará com a União ou com a Petrobras e as empresas parceiras terão seus lucros, compatíveis com os riscos que correrão.

Assis Carvalho destacou os avanços sociais que os recursos da área do pré-sal poderão, segundo ele, trazer para o Brasil. De acordo com o deputado, somente o Campo de Libra será responsável por 67% de toda a produção de óleo do País, ou seja, 1,4 milhão de barris. Em 35 anos, o Estado brasileiro receberá mais de R$ 1 trilhão: R$ 270 bilhões em royalties, R$ 736 bilhões pelo excedente de óleo sob o regime de partilha e R$ 15 bilhões como bônus de assinatura. Desse total, concluiu o parlamentar, todos os recursos referentes aos royalties e à metade da participação especial (R$ 736 bilhões) serão investidos em educação e saúde.

Da Redação
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