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Chance de sobreviver em reação a assalto é de 5%, alerta coronel

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A principal recomendação das autoridades em segurança é sempre não reagir em casos de assaltos. De acordo com o coordenador de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí, tenente-coronel Márcio Santos, porque as chances de sobrevivência são baixas.

Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

“A atitude do cidadão comum tem que ser de 90% para prevenção. Em um caso desses, se tem apenas 5% de chance de sobreviver. Por isso, não pense em reagir em situações extremas. Temos que pensar sempre em sobreviver”, revela o militar.

O gestor também destaca que a população tem que colaborar, assumindo sempre, postura de segurança e evitando o chamado comportamento de risco. Essa pode ser a diferença entre o aumento das estatísticas de criminalidade e a segurança.


“Evitar locais ermos, mal iluminados, andar desacompanhado, e andar em veículos com vidros abaixados. Quando for possível, evite também ostentar objetos de valor. Pode ter sempre gente de olho e interessada”, explica o tenente-coronel.

Morte do subtenente Geraldo
O coordenador de Operações Especiais comentou, ainda, a morte do subtenente Geraldo Cardoso de Oliveira, nesta terça-feira. Ele reagiu a uma tentativa de assalto e acabou sendo vítima de menores que assaltaram minutos antes os passageiros de um ônibus.


“A prerrogativa do subtenente era sobreviver. Mas na hora da surpresa fica difícil a reação. Os menores, às vezes, estão sobre efeito de drogas e por conta de impunidade acaba fazendo de novo e se torna hábito”, analisou.

Para o militar é necessário, sempre, manter calma, entregar pertences e não provocar ação que incite a violência dos infratores. “Geralmente ganha o confronto quem atira primeiro. Por isso não reaja. Se tiver que reagir, aguardar momento oportuno”, disse.


Lívio Galeno
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