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Carlos Arthur Nuzman se diz surpreso com escândalo na CBV

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Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, Carlos Arthur Nuzman disse que quer esperar a "apuração" sobre o escândalo no vôlei, antes de qualquer ação efetiva. A crise na modalidade teve início com as denúncias feitas pelo ESPN.com.br, sobre irregularidades em contratos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

"As nossa preocupações são grandes, não podia ser diferente, devem ser apurados os fatos que estão sendo mencionados. O voleibol se tornou um exemplo de profissionalismo, com conquistas e resultados olímpicos e mundiais. Em respeito aos atletas e técnicos brasileiros, deve ser explicado o que existe ou o que não existe", afirmou Nuzman, que também foi questionado sobre a possibilidade de perda de verbas e patrocínios na modalidade após o escândalo.

"Falei com a tranquilidade de que os fatos devem ser apurados, e é aí que as decisões serão tomadas, por patrocinadores, Ministério e, eventualmente, o COB. Mas, em primeiro lugar, estamos em uma primeira etapa que deve ser superada, primeiro".

Nuzman, que foi presidente da CBV entre 1975 e 1997 e antecedeu a gestão de Ary Graça, atual presidente da entidade, afirmou que foi pego de surpresa pelas denúncias, que revelaram comissão de R$ 10 milhões para empresas de diretores da confederação, que seriam pagos por "venda de patrocínio". Os contratos eram diretos entre a CBV e o Banco do Brasil.

"Foi uma supresa, eu tomei conhecimento pela imprensa. Vamos esperar os acontecimentos, eu não posso antecipar nada, as apuraçóes foram pedidas e temos que aguardar", disse Nuzman, em evento que celebrou a assinatura de mais um patrocínio para o Comitê Olímpico Brasileiro, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.


Fonte: ESPN
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