A Polícia Civil continua investigando a morte da travesti Makelly Castro, estrangulada na semana passada, e agora busca objetos da vítima que desapareceram. O titular da Delegacia de Defesa e Proteção Dos Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias, delegado Sebastião Escórcio recebeu na manhã desta quinta-feira (24) representantes do Grupo Piauiense de Travestis e Transexuais, OAB, entre outras entidades. Na oportunidade, ele conversou sobre as investigações do assassinato.
Segundo apurou o CidadeVerde.com, o caso está sendo investigado em sigilo e três testemunhas já foram ouvidas. A polícia está tentando localizar alguns pertences de Makelly que sumiram como a bolsa, a chave da moto que podem servir como pistas.
A travesti Tátila Beatriz, amiga de Makelly, afirmou que é importante acompanhar de perto este processo para garantir uma atuação mais incisiva da delegacia. “Estamos satisfeitos com o andamento dos trabalhos. O delegado está atuante e a investigação é minuciosa. Espero que o quanto antes, quem fez isso com a Makelly seja encontrado”, comentou.
Wilson Filho/Cidadeverde.com
De acordo com a advogada Ana Carolina Magalhães Fortes, da Comissão da Diversidade da OAB, a delegacia está desempenhando um bom trabalho. “A OAB está acompanhando de perto e a delegacia tem correspondido. Estamos tranquilos com o andamento da investigação”, afirma.
Victor Kozlowski, da Central de Referência LGBT da Sasc, diz a investigação deve apresentar bons resultados. Segundo ele, o Estado também está desenvolvendo uma nova estratégia de atenção à esta comunidade. “Estamos exercendo um maior acompanhamento para a população LGBT”, garantiu.
Flash de Rayldo Pereira
Carlos Lustosa Filho
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