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Há 5 meses sem salários, terceirizados do HGV paralisam atividades

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Cerca de 200 funcionários terceirizados que prestam serviço ao Hospital Getúlio Vargas (HGV) paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (26) por conta dos salários atrasados há pelo menos 3 meses. Em alguns casos, não estão sendo pagos nem mesmo os tíquetes alimentação e vale-transporte. A diretora do hospital, Clara Leal, declarou que não há como o HGV continuar funcionando nessa situação.

O funcionário terceirizado Franklim Almeida conta que está há 5 meses sem receber salário. “Desde setembro não recebemos nada, nem passe de ônibus. Quem está me ajudando é minha mãe. Não tem como continuar”, contou. José Wellington denunciou uma situação ainda pior: o valor referente à primeira parcela do 13° salário consta no contracheque, mas não foi repassada. “Tem gente aqui que mora de aluguel e está sendo despejado, não temos como honrar com nossos compromissos”, completou.

Clara Leal explicou que os terceirizados são responsáveis pelos serviços de higienização, transporte de pacientes em macas e pela segurança do hospital. “Não tem como o HGV funcionar sem eles, mas entendo que eles estão esgotados com essa situação. Estivemos hoje com o secretário e ele nos garantiu que o mês de janeiro será pago e que já está convocando as empresas para uma reunião, na qual será acordado o parcelamento dos débitos”, completou.

A gestora esclareceu que os contratos dos terceirizados é feito pelas secretarias de Administração ou Saúde, diretamente com as empresas.

Jordana Cury
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