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Economista diz que reajuste de 4,5% no IR sobrecarrega consumidor

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A correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda para pessoa física defendida pela presidente Dilma Roussef está sendo alvo de crítica em todo o país. O Congresso Nacional sugeriu que a correção fosse de 6,5%. Na prática, segundo o economista piauiense Falcão Sobrinho, o indíce de 4,5% significa que mais pessoas serão obrigadas a pagar imposto.

"Se você analisar, o brasileiro vem pagando mais imposto de renda, porque há um reajuste do salário mínimo. O que a presidente está fazendo é mais que uma sobrecarga em cima do brasileiro. Há uma defasagem acima de 100% no reajuste da tabela do imposto de renda. O consumidor quer que a presidente corrija a tabela. Se isso não for feito vai provocar mais imposto", afirmou  durante entrevista ao Jornal Cidade Verde.

Caso o reajuste de 6,5% fosse aplicado, pessoas que ganham até R$ 1.903,98 ficariam isentas de Imposto de Renda. Atualmente, o teto de isenção é de R$ 1.787,77. "O consumidor brasileiro já paga uma alta carga tributária", lembra o economista.

O período para entregar a Declaração do Imposto de Renda 2015 será entre os dias 2 de março e 30 de abril. Porém, a Receita Federal incentiva os contribuintes a não deixar para realizar os trâmites na última hora.

São obrigados a declarar, os contribuintes pessoa física que residiram no Brasil em 2014 e que receberam rendimentos tributáveis cujos valores foram superiores a R$ 26.816,55.

Hérlon Moraes
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