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Prefeito de Várzea Branca é acusado de agressão e se defende: "Agredido fui eu"

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Um homem identificado como Jurandir Lima de Oliveira registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de São Raimundo Nonato acusando o prefeito de Várzea Branca, Idevaldo Ribeiro da Silva (PSB), de agressão. O gestor, porém, se defende, nega o ataque e garante ter sido vítima de xingamentos.

No boletim de ocorrência registrado na Delegacia Regional de São Raimundo Nonato, Jurandir afirma que a agressão ocorreu após uma discussão sobre o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

Segundo o boletim de ocorrência, Jurandir disse que, após ser cobrado pela conclusão de uma casa do Minha Casa Minha Vida, o prefeito de Várzea Branca se alterou e chutou a sua bicicleta. Ainda de acordo com o B.O., a bicicleta bateu em Jurandir.

No boletim de ocorrência, Jurandir também relata que a primeira-dama de Várzea Branca entrou na discussão: "A senhora Fran, esposa do prefeito, se aproximou do noticiante e disse que o noticiante é um cachorro; não é gente".

Em contato com o Cidadeverde.com, o prefeito Idevaldo Ribeiro da Silva negou qualquer tipo de agressão. Ele garante ter sido vitima de agressão verbal do responsável por registrar o boletim de ocorrência.

"O agredido fui eu. Esse senhor chegou à minha casa às 6h. Me chamou de vagabundo, ladrão e bandido. Ainda vou pensar no que vou fazer. Mas segunda-feira vou acionar minha assessoria jurídica. Nem conheço esse homem. Ele nunca tinha andado na minha casa", comentou em contato por telefone.

Em sua primeira gestão à frente da Prefeitura de Várzea Branca, Idevaldo ainda justificou o atraso na construção de algumas unidades do programa Minha Casa Minha Vida na cidade. "A empresa começou 10 casas, mas só concluiu cinco. As outras estão em fase de acabamento. A responsável é a Construir, que fez uma empreitada com a Rubem Rubem. Só que a empresa não pagou àquela que havia sido empreitada e a obra está parada há quase um ano", argumentou.

"Eu expliquei isso a esse senhor (Jurandir), e ele falou que ia derrubar tudo. Disse que ele não podia mexer, nem eu. Aí me chamou de ladrão e bandido. Não sei se ele foi mandado por alguém da oposição ou algum ex-gestor. Se for, não aceito isso", completou.

Veja o boletim de ocorrência na íntegra:

Flávio Meireles
[email protected]

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