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Policiais civis dão últimato até dia 2 ao governo e PM acampa em praça

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Atualizada às 12h33

Os policiais civis do Piauí aprovaram em assembleia geral nesta terça-feira (26) greve por tempo indeterminado a partir do dia 2 de junho. A categoria deu o prazo como ultimato para o governo apresentar uma nova proposta. 

Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, informou que a categoria rejeitou a proposta do governo de parcelamento do reajuste. A direção definirá uma comissão hoje às 16h, para negociar com o governo.

“Vamos apresentar uma contraproposta para o governo e até lá estamos abertos para negociação”, disse Constantino Júnior.

O diretor jurídico do Sinpolpi, Cristiano Ribeiro, disse que a greve por tempo indeterminado começa daqui a 72 horas, que é o tempo para comunicar as autoridades e a sociedade. “Durante a paralisação vamos atender somente os casos de latrocínio, crimes contra crianças e adolescentes, homicídios, estupros e crimes contra idosos”, destacou. 

Polícia Militar

Os policiais militares estão em assembleia na praça da Liberdade, no Centro de Teresina, colocando em votação o movimento “tolerância zero”.

A maioria das categorias presente na assembleia é a favor do movimento a partir da zero hora de hoje.

Sub-tenente Francisco da Cruz, presidente da Associação dos Bombeiros, lembrou que eles não podem deflagrar greve, a categoria irá cumprir a lei com rigor. 

“Vamos mostrar para o governo que se ele não cumpre a lei, nos cumprimos. Vamos conduzir os presos para a Central e só sair de lá se um delegado fizer o procedimento como determina a lei”.

Eles aprovaram ainda fazer um acompanhamento na praça de Liberdade e batizaram de “C. Nunes” em referência ao militar, segurança do governador, que foi assassinado em fevereiro. A categoria garante que só suspende o movimento quando for aberto o canal de negociação com o governador. 

Atualizada às 11h40

Policiais militares e civis se encontraram após assembleias realizadas separadamente e fazem um protesto em frente ao Palácio de Karnak. As duas categorias rejeitaram a propostas apresentadas pelo governo e os militares deflagraram o movimento “Tolerância Zero”. 

Atualizada às 11h

Após duas horas de concentração, as associações das polícias e Corpo de Bombeiros iniciam os pronunciamentos. O vice-presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Piauí, tenente Flaubert Rocha, disse que a categoria armou barracas na praça da Liberdade e pretende ficar acampada ao lado do Karnak até ser recebida pelo governador Wellington Dias. 

Uma das medidas é retirar os bombeiros que estão no Aeroporto de Teresina, pois segundo ele, lá deveriam estar bombeiros civis e não militares. “Em todos os aeroportos do país são contratados bombeiros civis porque no Piauí são militares?”, questionou. 

A categoria os equipamentos de uso pessoal, a reforma do Estatuto e organização da carga horária.   

O presidente da Associação dos Oficiais Militares do Piauí (Amepi), tenente coronel Carlos Pinho, disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não diz respeito ao ano atual, mas ao último ano de gestão e que se for ultrapassado tem ainda oito meses para organizar. 

“O que o governo estar propondo é tirar um direito que temos assegurado. Na verdade é uma diminuição da quantia acertada. Os limites providenciais podem ser ultrapassados se houver previsão legal e caso isso aconteça, o gestor tem oito meses para fazer reajustes e primeiro ele tem que fazer a redução de despesas dos comissionados, demitir quem não tem estabilidade e só depois passar para quem não é efetivo”, sugere o coronel Carlos Pinho. 

Atualizada às 9h33

Os policiais militares estão se reunindo na Praça da Liberdade na manhã desta terça (26), onde irão realizar uma assembleia da categoria para debater a proposta do governo estadual de parcelamento do reajuste salarial. 

A presidente da Abempe (Associação dos Policiais Militares e pensionistas), cabo Marcioneide Barbosa, acredita que a proposta será rejeitada. “É uma proposta indecente, que o governo quer nos obrigar a engolir. Vamos dá a resposta oficial depois da assembleia”, disse a presidente. 

Segundo a militar, a categoria exige o reajuste total ainda neste ano e de forma integral. Um soldado teria um aumento de R$ 649, o que representa um reajuste de 20%. “Esse foi um acordo fechado em 2011, não faz sentindo termos metade agora e a outra metade só no ano que vem. A Lei de Responsabilidade Fiscal não é uma desculpa, porque os outros governos cumpriram com sua parte. O governo não compareceu nas últimas negociações o que mostra que eles não querem negociar”, afirmou. 

Ela disse ainda que os militares não podem grevar, mas vão realizar muitas manifestações para mostrarem seu descontentamento.

Polícia Civil 

Os policiais civis também estão reunidos para discutir a proposta do governo do Estado. A mobilização acontece na Praça Saraiva. Segundo a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), a proposta deve ser rejeitada. 

O diretor de imprensa do Sinpolpi, Toni Bozon, diz que está lutando não só pelo reajuste, mas também pelas promoções que não ocorrem desde 2012. 

“A diretoria executiva já rechaçou a proposta, mas vamos levar à categoria que também deve recusar a proposta. Nós até poderíamos aceitar o parcelamento, se tudo fosse pago esse ano e eles acatassem todas as reivindicações como as promoções, melhores condições de trabalho, reajuste do ticket, pagamento de diárias entre outras situações”, disse o diretor.  

Bozon chama atenção ainda para outros gastos do governo estadual. “Não há problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal e segundo o portal da transparência, o governo está gastando R$ 7 milhões com o suplente que foram chamados para a Assembleia Legislativa e está pagando mais de R$ 3 mil gratificações. O governo está jogando e não tem sido honesto com a população e a Segurança Pública”, afirmou. 

Além de Teresina, há representantes de Oeiras, Piripiri e Floriano e na assembleia há cerca de 200 policiais civis.    


Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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