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Levy sofre embolia pulmonar, mas mantém viagem aos EUA

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy foi liberado pelos médicos após passar por exames no Hospital do Coração depois de um diagnóstico de embolia pulmonar. Conforme informou o site do colunista Ancelmo Gois, Levy deu entrada no local com fortes dores no tórax e foi atendido pelo pneumologista Arthur Vianna, que veio diretamente do Rio de Janeiro para atendê-lo em Brasília.

Inicialmente, os médicos sugeriram que o ministro cancelasse uma viagem marcada para os Estados Unidos para acompanhar a presidente Dilma Rousseff em encontros com o presidente Barack Obama e com empresários. Em quadros de embolia, não é recomendável que o paciente faça voos de longa duração e a indicação é de repouso.

Mas depois da análise dos exames, Levy foi liberado para a viagem. Ele viaja na noite deste sábado em um voo de carreira. Ao sair do hospital para ir para casa, o ministro da Fazenda acenou para jornalistas que aguardavam na porta do hospital.

— Está tudo bem — disse o ministro do carro.

De acordo com o cardiologista Carlos Scherr, a embolia pulmonar é um coágulo que pode ser formado em qualquer parte do organismo e se aloja no pulmão. A princípio, é doença grave e com risco de vida.

— É arriscado fazer viagem longa, parado muito tempo numa mesma posição, mesmo que seja na classe executiva, onde o passageiro tem mais espaço. Não aconselharia um paciente fazer a viagem — disse Scherr.

Com a longa viagem de avião, a embolia poderia passar de leve para grave. Por essa razão, companhias aéreas costumam recomendar aos viajantes que, em voos longos, mesmo sentados tentem fazer movimentos com as pernas e, se possível, caminhar um pouco.

A agenda do ministro nos Estados Unidos prevê encontros com investidores e empresários em Nova York, na segunda-feira, além de uma audiência com o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger. No mesmo dia, ele viajará a Washington para participar de jantar oferecido pelo presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.

A visita oficial de Dilma significa uma reaproximação brasileira com o governo de Obama após o escândalo de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) nas conversas telefônicas de Dilma. No momento em que o Brasil espera impulsionar acordos bilaterais e provar que está no caminho de retomada do crescimento, Levy é parte fundamental da comitiva.

O encontro do ministro com empresários e investidores servirá para apresentar os novos rumos da política econômica e tentar atrair investimentos para o Brasil. Levy, que já morou em Washington e trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI) na década de 1990, é respeitado no círculo de economistas e empresários americanos. O governo conta com sua presença para divulgar a imagem da nova política econômica do Brasil no exterior.

Fonte: O Globo

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