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Por dívida na contratação de Pato, São Paulo é acionado na Justiça

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Em situação financeira complicada, o São Paulo está com diversos pagamentos atrasados dentro do clube. Alguns jogadores podem completar em breve o quarto mês sem receber seus direitos de imagem - complementação do salário fora da carteira de trabalho. Nessa semana, a diretoria foi acionada na Justiça para pagar uma parcela que falta da comissão acordada pelo empréstimo de Alexandre Pato no início do ano passado.

A Think Ball entrou com um processo contra o time tricolor para conseguir receber o depósito de R$ 140 mil. O valor total da intermediação foi de R$ 600 mil, segundo os documentos que estão no judiciário.

A empresa, que tem como donos Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, era dona de uma parte dos direitos econômicos de Jadson, na época, e por isso fez parte da negociação que envolveu a troca dos dois jogadores, entre São Paulo e Corinthians.

"A Exequente (Think Ball) prestou eficazmente os serviços de auxílio, assessoraria e intermediação da contratação do atleta Alexandre Pato junto ao clube ora Executado (São Paulo), mediante a contraprestação de um valor previamente ajustado. O Executado, por sua vez, obrigou-se a pagar pelos serviços prestados a importância bruta de RS 600 mil", diz o início da ação.

O combinado entre as partes era de que o pagamento seria feito em cinco parcelas: a primeira no valor de R$ 160 mil, a ser paga em 20/02/2014; três parcelas de R$ 100 mil, a serem pagas em 20/03, 20/04 e 20/05/2014; e a última de R$ 140 mil a ser paga em 20/02/2015, o que até hoje não aconteceu, segundo a Think Ball.

"Acontece que o Executado, imotivadamente, não adimpliu o pagamento da quinta parcela, no valor de R$ 140 mil, vencida em 20/02/2015. Por diversas vezes, a Exequente (Think Ball) tentou receber amigavelmente do Executado (São Paulo), mas todas restaram infrutíferas!!!", argumenta a empresa no processo.

Como medida imediata, a Think Ball pede à Justiça a penhora das contas da diretoria do tricolor até que a dívida seja paga.

"No caso de não pagamento, requer seja determinada a imediata PENHORA ON LIME, via Sistema BacenJud, nas contas bancárias do Executado até o limite da satisfação do crédito da Exequente", consta na ação.

O São Paulo, procurado, diz que ainda não foi intimidado e que, portanto, não tem como comentar a ação neste momento.


Fonte: msn

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