Cidadeverde.com

Reportagem mostra tratamento pra DST/Aids em vítimas de estupro

Imprimir

O Jornal Cidade Verde exibiu reportagem sobre os cuidados especiais que as vítimas de crimes sexuais recebem em Teresina.

Esse tipo de violência causa impacto sobre a saúde das vítimas, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico. E para evitar problemas futuros, como doenças sexualmente transmissíveis, com preocupação maior para a sífilis, gonorréia, clamídia e aids, as vítimas de estupro recebem um atendimento específico. Para combater um possível contágio do vírus hiv, elas são submetidas a um tratamento com retrovirais, ou seja, tomam por 30 dias o coquetel anti-HIV.

Segundo a infectologista, Elna Amaral, o ideal é que a medicação seja administrada já nas 24 horas após o estupro, embora 72 horas depois ainda haja eficácia. “Faz parte do protocolo a recomendação da terapia retroviral para a prevenção de aquisição do vírus, caso o estuprador seja portador”, explicou.

A vítima que passa a tomar o coquetel pode ter reações adversas, como náuseas, vômitos e dor de cabeça. O tratamento é indispensável e tem quase 100 por cento de eficácia.

Desde 1994, as mulheres vítimas de violência sexual são atendidas na Maternidade Evangelina Rosa. Elas são assistidas por uma equipe multidisciplinar.

Em Teresina o número de casos de violência sexual é alto. Nos meses de maio e junho deste ano já foram registrados 92 casos e a maioria das vítimas, 80 por cento, são crianças e adolescentes.

Veja na íntegra a reportagem!

Marcelo Lopes

[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais