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Polícia apura se mulher carbonizada foi levada morta em carrinho de mão

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O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, informou que está sendo realizada perícia em um carrinho de mão encontrado ao lado do corpo de Maria Adalgiza de Araújo Lima, 38 anos. Na última quinta-feira (02), a mulher foi localizada na Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, com o corpo totalmente queimado.

Baretta conta que a polícia suspeita que a vítima tenha sido levada já morta neste carrinho de mão, até ao local onde foi ela encontrada carbonizada. O delegado Danúbio Dias encaminhou, pessoalmente, o objeto ao IML para ser analisado. 

“A suspeita é de que o corpo foi levado nesse carrinho de mão adaptado. Estão fazendo perícia na roupa e já temos o suspeito. Estamos querendo saber se ela foi morta no local ou se foi queimada viva”, disse Baretta.

Ele informou ainda que um dos principais suspeitos é um marceneiro que auxiliaria a vítima na mudança de alguns móveis que ela buscaria no município de Nazária. Ela não chegou ao seu destino e saiu de casa com R$ 100, entregues pelo marido, que não foram encontrados. 

No corpo, Baretta informou que havia restos de serragem, utilizados para facilitar a carbonização do corpo. "Havia restos de serragem de madeira e madeira queimada por todo o local onde estava o corpo", informou. 

O corpo de Maria Adalgiza foi reconhecido pela filha, marido e irmãos e será colhido material genético para a identificação oficial do corpo. A vítima - que trabalhava como diarista - foi vista por volta do meio-dia do dia do crime conversando com o suspeito. 

“Ele já foi ouvido e mentiu muito. Não vamos adiantar a motivação para não atrapalhar as investigações”, reitera o coordenador. 

O delegado informou também que a vítima era usuária de drogas e estaria recebendo ameaças de morte e o que marido tinha conhecimento. 

“Temos que ter a prova técnica para a materialidade do crime. Se antes de ser carbonizada foi esfaqueada ou morreu de overdose, se houve tentativa de ocultação de cadáver. O crime foi com requintes de crueldade”, finaliza Baretta. 

 

Flash Yala Sena
Redação Graciane Sousa
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