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Baby do Brasil diz estar há 18 anos sem sexo: “Não sinto falta de ninguém”

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Fotos: Tomás Rangel

Baby do Brasil


Baby do Brasil, com 62 anos, chega para a entrevista com um visual meio onça, meio pássaro, no escritório de sua empresária, Paula Lavigne, na Zona Sul do Rio. “Janis Joplin ia amar meu visual de ir ao mercado, não é?”, provoca Baby, citando a cantora americana, símbolo da geração hippie dos anos 60. Após 14 anos afastada dos palcos para se dedicar a cultos evangélicos, Baby foi convencida em 2013 a voltar a cantar. O resultado lhe rendeu renovação de público e seu primeiro DVD em 45 anos de carreira: A Menina Ainda Dança. Uma das representantes da época do amor livre, nos anos 70, ela, hoje, diz que não faz sexo há 18 anos. Ex-mulher de Pepeu Gomes, com quem tem seis filhos, também garante não pensar em novo casamento.


Você está completando 45 anos de carreira e lançando seu primeiro DVD. É uma dupla celebração?
É uma celebração tripla, porque além disso, ainda tenho perto de mim o Pedro (Baby, de 30, diretor e músico), um filho que pari, cuidei, amamentei, troquei as fraldinhas e, agora que não posso mais carregá-lo no colo, me carrega como um grande diretor que é. Foi quem me convenceu a voltar a cantar.


Ele dirigiu, mas você deu palpites no show?
Pedro era o primeiro a chegar aos ensaios. Ele me pediu para dar uma olhada nas minhas letras antigas. Achei interessante porque ele queria colocar letras do período gospel, mas percebi que todas as outras letras tinham uma evidente relação com Deus. A letra de “Cósmica”: “Sintonia espiritual / Para ser transcendental”. Ou em “Telúrica”: “Penso em ti no meu agir / Para ser telúrica”. E por aí vai.

 

Você alterou alguma letra após sua guinada religiosa?
Podemos dizer que conceituei melhor o que queria passar. Em algumas letras aconteceu de dar aquela arrumada, ajustada. Escrevi em várias músicas a palavra “magia”, por exemplo, mas nunca no sentido de magia negra, e sim no de alegria. Nessas novas edições tirei esse termo (magia). 

 

O fato de você ter se tornado “popstora” (um mix de pop e pastora) afastou-a de seu público?
Só no início. Eu teria a mesma reação em relação a alguém que amo. Mas quando viram que continuei de cabelo roxo, notaram que eu estava na “matrix” do bem.

 

O que é “matrix do bem”, Baby?
Tenho utilizado essa visão do filme (Matrix, de 1999) para expressar outras realidades espirituais paralelas, como a matrix do mal e a matrix do bem, que é Deus. Uso porque nos traz algo refrescante, uma realidade da quarta dimensão. Essa história é muito doida, meu irmão! Ui, arrepiou (ela aponta para o lado como se algo a tocasse)!


O que ficou da Baby hippie, fruto da contracultura?
Praticamente tudo, só que dentro de uma triagem. Nunca fui de experimentar de tudo. Tive filho desde os 18 anos. Não pode experimentar, mata os meninos! Na época surgiram muitas drogas. Se eu caísse nelas, teria morrido, como muitos. Nunca gostei de enfiar o pé na jaca. Bebida eu nunca curti. Não gosto de perder o controle.

 

Já fez plástica?
Fiz, tirei do meu olho a pelinha, fiz a papa do pescoço... Botox só na testa. Mas esqueço de raspar debaixo do braço, de raspar a perna... Esqueço tudo!

 

Namora?
Não, já faz 18 anos. E não sinto falta de ninguém. 

 

Quer dizer que está sem sexo esse tempo todo?
Sem sexo! Como faz? Entrega a Deus. É desse jeito que sou feliz. 

 

Mora sozinha?
Sim. Com Pepeu foi um casamento de 18 anos, e eu o respeito muito, é o pai dos meus filhos. Depois tive uma união com Nando Chagas, guitarrista e produtor, hoje um grande amigo. Estou em outra matrix para um terceiro casamento agora.

 

Fonte: Quem

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