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Garota de 12 anos grávida após estupro sofreu abusos durante 8 meses

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A coordenadora do Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (Samvis), Maria Castelo Branco, informou nesta quarta-feira (8), em entrevista ao Jornal do Piauí, que a garota grávida há cerca de oito semanas, após um estupro, sofria abusos há oito meses. Segundo ela, a gravidez e o estupro poderiam ter sido evitados, já que a família procurou a polícia ainda em 2014.

"Essa mesma vitima esteve aqui oito meses atrás. Ela já procurou a polícia informando que o tio estava realizando atos libidinosos com ela. O agressor foi preso? Niguém foi questionado sobre o motivo de ele não ter sido preso. A DPCA [Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente] foi procurada. Ela foi violentada por oito meses", declarou.

De acordo com ela, o laudo médico produzido pelo Samvis à época da denúncia já constatava estupro de vulnerável.

A garota agora está grávida há dois meses e o Samvis foi procurado para que ela possa realizar o aborto, legalizado em caso de estupro.

Quanto à situação de liberdade do suspeito, o gerente de polícia especializada de Teresina, delegado Jetan Pinheiro, informou que no momento da denúncia a delegacia encarregada do caso não considerou necessária a prisão. 

A garota buscou o Serviço no dia 25 de junho, para realizar a interrupção da gravidez. De acordo com a coordenadora do Samvis, o procedimento ainda não foi realizando porque alguns documentos que são requisitos para a intervenção ainda não foram fornecidos.

A Comissão de Saúde da OAB/PI já solicitou agilidade no processo e pediu esclarecimentos quando à situação do suspeito. 

 

Maria Romero
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