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Margarete Coelho discute Plano Plurianual na Chapada das Mangabeiras

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A vice-governadora Margarete Coelho, o discutiu em Bom Jesus as diretrizes, objetivos e metas do Plano Plurianual a serem seguidos pelo Governo estadual nos próximos anos. O evento teve como foco a construção do planejamento de desenvolvimento do Estado por meio do debate participativo com a subsecretária de Segurança, Eugênia Villa e a Coordenadora Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Haldací Regina, além de representantes da sociedade civil organizada.

Dando continuidade à elaboração do Plano Plurianual 2016-2019, a vice-governadora Margarete Coelho, esteve dialogando com gestores, técnicos, vereadores e prefeitos da região sobre a importância do planejamento de desenvolvimento nos 11 territórios do Piauí. Em seu discurso, Margarete Coelho disse que esse Planejamento Plurianual é essencial para qualquer governo e gestão, sendo necessárias pesquisas para se conhecer a realidade local para que haja desenvolvimento na região.

“O planejamento é baseado em pesquisas sejam elas científicas ou empíricas. Nós precisamos conhecer a realidade local, a realidade da administração e também reconhecer os recursos que o estado tem para empregar na transformação dessa realidade e no desenvolvimento da região, portanto, esse momento é para ouvir cada um e que todos possam contribuir com esse plano para transformá-lo em realidade, busca ouvir  as carências de cada território  e produzir junto com eles o plano de ação em cada área”, explicou.

Na oportunidade, as potencialidades da Chapada das Mangabeiras como  pecuária de corte, agricultura de alto rendimento - soja, algodão, milho, arroz; fruticultura irrigada, energia solar; mineração; comércio de serviços e turismo foram apontados como estratégia para alavancar o desenvolvimento da região.

A vice-governadora destacou as potencialidades da região para o desenvolvimento do estado e revelou ser necessária a construção de uma nova realidade social com incentivos ao pequeno agricultor. “Ressalto alguns aspectos que temos presenciado. Primeiro a vocação para o agronegócio que há nessa região; a inclusão desse território na construção de uma nova classe média respeitando, incentivando e apoiando o pequeno agricultor familiar responsável pela base da nossa agricultura. Precisamos gerar divisas, mas precisamos dos pequenos e médios negócios e empreendedores para gerarmos empregos e construirmos essa classe média do campo essencial no desenvolvimento sustentável do estado”, disse.   "Sabemos e temos consciência que essa região precisa, por suas peculiaridades, de um plano que contemple as políticas públicas", enfatizou Margarete.

A sub-secretária de Segurança Pública, delegada Eugênia Villa, cumprimentou a mesa, que estava composta mais por mulheres e revelou sua satisfação em presenciar a prevalência feminina como grande maioria na mesa de honra da plenária de Bom Jesus. "Uma mesa que está feminina demais, diferentemente de outras mesas. Essa é a primeira mesa que vejo recheada de mulheres, nós já fomos em Valenca, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato e a maioria era só homem. Isso merece registro", salientou. 

“O momento é de construir vamos falar de políticas públicas para mulheres e também de segurança. Nós estamos acompanhando a Seplan pela primeira vez e vamos construir a partir daquilo que os moradores querem. Queremos direitos a nos desenvolvermos com segurança, mas isso perpassa pela ideia de educação, cultura, lazer, saúde, desenvolvimento rural", comentou. "A equipe da secretaria de Segurança está empenhada em elaborar um projeto científico, um plano de segurança pública que envolva tudo isso e, é nesse sentido, que estamos aqui escutando, debatendo nesses 11 territórios para que a gente possa juntos planejarmos para 20, 30 anos. Esses 4 anos são necessários, mas a segurança deve estar pautada numa visão a longo tempo. O governo Wellington Dias é um governo democrático por isso a secretaria de segurança pública está aqui, juntamente com a vice governadora, Margarete Coelho,  para debater e abraçar essa causa”, pontou Eugênia Villa.

A elaboração do PPA está sendo realizada em três etapas com a realização de oficinas setoriais nos órgãos públicos; oficinas territoriais, para validar a produção das oficinas setoriais através da definição das prioridades propostas pelos territórios; e a reunião das contribuições e construções dos órgãos públicos para a elaboração da versão final do documento, que será encaminhado à Assembleia Legislativa para aprovação. Os próximos municípios a sediar esse encontro será Uruçuí e Parnaíba.

Da Editoria de Cidades
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