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IML aguarda família para fazer exame cadavérico em menor morto no CEM

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O Instituto Médico Legal (IML) de Teresina ainda aguarda a autorização da família de Gleison Vieira da Silva, 17 anos, para a realização do exame cadavérico que ajudará na investigação da morte do menor, morto na madrugada desta sexta-feira (17) dentro do alojamento do Centro Educacional Masculino (CEM).

Na manhã de hoje, a assistente social do município de Castelo do Piauí (a 190 km de Teresina), Ticiane Cavalcante Chaves Martins, esteve no IML, tentando a liberação do corpo do menor, mas o pedido foi negado.

"A partir do momento em que a pessoa perde a vida, o corpo passa a ser da família e somente a família tem o domínio sobre esse corpo e ela que responde por ele. Por isso é preciso que um familiar venha aqui para liberar o corpo para que o exame possa ser realizado", explicou o diretor do IML, Marcos Antônio Filho. 

De acordo com o gerente de internação do Centro Educacional Masculino (CEM), Hebert Neves, a vítima foi espancada e morta por outros três menores, que também foram condenados pelo estupro coletivo de quatro adolescentes e a morte de uma delas. O crime aconteceu em maio deste ano em Castelo do Piauí.

Segundo o diretor do IML, só o exame poderá dar a certeza da causa da morte. "A gente pode adiantar que realmente houve uma concentração de impacto na região da cabeça. A principio não se vê marca de perfuração, mas é necessário o exame para determinar", explicou Marcos Antônio Filho.

Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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