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Reunião discute criação de Unidades de Conservação no Cânion do Rio Poty

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A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR) realizou nesta terça-feira (28), a I Reunião de Estudos para Criação de Unidades de Conservação do Cânion do Rio Poty. O evento contou com a participação de vários órgãos que se manifestaram a favor da unidade de conservação.

O membro do Instituto CO² Zero, Benedito Rubens Luma de Azevedo, especialista em Gestão Pública e Conservação de Arte Rupestre, demonstrou a proposta do Mosaico de Unidades de Conservação para o Cânion do Rio Poty, onde se pretende criar sete parques de preservação. O Cânion do Rio PotY é um fenômeno criado pela passagem do Rio Poty por uma fenda geológica situada na Serra da Ibiapaba entre o Piauí e o Ceará. Se estende por quatro municípios: Crateús, no Ceará; Buriti dos Montes, Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, no Piauí.

“Existe uma grande riqueza turística na região do Cânion do Rio Poty e os órgãos ligados à preservação do meio ambiente devem se mobilizar para fazer a preservação do local. Lá existem pinturas rupestres que ainda nem foram pesquisadas por estudiosos. Nesta reunião de hoje demos um passo importante para a criação de Unidades de Conservação (UCs) no cânion e também já tratamos sobre a elaboração de um Plano de Manejo destas UCs, necessário para a manutenção destas áreas, para embasar a gestão e fazer uso sustentável dos recursos naturais no local”, pontuou Benedito Azevedo.

Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, Ziza Carvalho, é importante que se criem Unidades de Conservação para proteger as áreas naturais do Estado. "O Governo do Piauí, através as SEMAR, está se esforçando neste sentido. Faremos uma expedição às nascentes e Cânion do Rio Poty, entre os dias 30 de julho a 2 de agosto, para verificarmos in loco como é aquela região e dialogar com representantes do governo cearense sobre a criação destas Unidades de Conservação. Vamos visitar a orla do rio Poti na zona urbana de Crateús, no Ceará e os sítios paleontológicos existentes ao longo do cânion”, afirmou Ziza Carvalho.

Participaram da reunião representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI),  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Universidade Federal do Piauí (Ufpi).

Da Redação
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