A Fundação Wall Ferraz (FWF), em parceria com a Fazenda da Paz, realizou na manhã de hoje (29), no Restaurante Popular, a aula inaugural dos quatro cursos do projeto Construindo Saber. Ao todo foram inscritas 80 pessoas nos cursos de Cozinheiro Industrial, Auxiliar de Cozinha, Torneiro Mecânico e Cabeleireiro, que possuem 210 horas/aula de carga horária.
 
O projeto alia o resgate de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social e a qualificação da comunidade em geral, que visa se inserir no mercado de trabalho, seja através da ocupação de vaga em alguma empresa ou montando o seu próprio empreendimento.
 
“Observamos que o nosso trabalho teve um resultado ainda mais positivo quando agregamos qualificação profissional com resgate social. Aquelas pessoas que tomaram atitudes erradas na sociedade, hoje podem recuperar o que foi perdido através do trabalho. Oferecemos cursos novos, como Torneiro Mecânico, porque há uma demanda de profissionais qualificados nessa área no mercado de trabalho”, explica o coordenador geral da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa.
 
Os cursos oferecidos são procurados por pessoas com diferentes perfis. Algumas nunca trabalharam e estão fazendo o curso em busca do mercado de trabalho, outras pessoas estão desempregadas e vêem uma chance de voltar ao mercado e outros profissionais, como a manicure Francisca Barbosa, que já trabalha na área da beleza, mas deseja se qualificar para ter novas oportunidades.
 
“Eu sempre sonhei em ser cabeleireira, para aliar essa nova atividade ao que já faço como manicure. Como já trabalho num salão de beleza, percebo que poderia ter mais oportunidades se soubesse fazer escova, pintar e trabalhar com químicas em cabelos. Conseguir uma vaga nesse curso foi muito importante pra mim, porque agora vou poder me aperfeiçoar e aumentar minha renda familiar”, conta a manicure.
 
O objetivo da Fundação Wall Ferraz é levar formação profissional às diferentes comunidades de Teresina. “Essa parceria, que permite a realização de novos cursos, abre portas para pessoas em situação de vulnerabilidade social, com problemas de dependência química, que muitas vezes não encontram oportunidades para reabilitação e reinserção social”, pontua a presidente da Fundação Wall Ferraz, Aparecida Caland.

 

Da Redação.
[email protected]