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Aumentam em 14% os gastos com aposentadorias e pensões no Piauí

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Ao final do 1º semestre deste ano haviam 602.939 beneficiados de aposentadorias e pensões no Piauí, representando um crescimento superior a 4% em relação a igual período do ano anterior, segundo a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí - Cepro. Os números analisados através da amostra quantitativa apresentada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS equivalem, de acordo com economistas da Cepro, a um desembolso mensal de R$ 464,0 milhões, com um crescimento de 14,08 % em relação ao mesmo período de 2014. Para o total do semestre foram pagos no Piauí R$ 2,76 bilhões a títulos de aposentadorias e pensões. 

“O valor é extremamente relevante quando comparamos com o valor do PIB anual deste ano, algo próximo dos R$ 32 bilhões”, explica o economista e presidente da Fundação Cepro, professor Dr. Cezar Fortes. Para ele, outra questão que merece destaque é a assistência social que, no Brasil, apresenta dois programas em destaque: o Bolsa Família e o BPC – benefício de prestação continuada. 

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, no Piauí há aproximadamente 450 mil famílias beneficiárias do programa Bolsa Família, número que varia mensalmente. Até maio do corrente ano, o programa tinha desembolsado R$ 429,5 milhões no Piauí, com uma média mensal de R$ 83,0 milhões.

Ainda com relação ao assistencialismo no Estado, quando se trata do BPC – benefício de prestação continuada, havia em junho deste ano 66.435 beneficiados que receberam naquele mês o equivalente a R$ 52,28 milhões, sendo R$ 35,66 milhões para pessoas com deficiências diversas (PCD) e R$ 16,62 milhões para idosos.  No 1º semestre de 2015 foram repassados para beneficiários do Piauí R$ 310,02 milhões, segundo o MDS. 

“Acumulando aposentadorias, pensões e as citadas transferências de renda,  obtêm-se no Piauí, aproximadamente R$ 600,0 milhões mensais que representam o que muitos chamam de ‘colchão de amortecimento social’, cifra particularmente relevante para os segmentos mais carentes da sociedade piauiense”, descreve o presidente da Cepro, Cezar Fortes.

Previdência - A previdência social é um sistema de proteção social onde empregado e empregador contribui para o financiamento de pensões e aposentadorias. O objetivo, simplificando, é oferecer ao trabalhador uma velhice tranquila. Assim, o trabalhador de hoje financia quem trabalhou ontem. Como tal contabilidade não está se realizando, surge o déficit previdenciário. 

Assistência - A assistência social, por outro lado, é um programa de proteção social para os mais pobres, não exigindo contrapartida financeira dos beneficiados. A União se responsabiliza integralmente por este custeio. Trata-se de um mecanismo compensatório para aqueles que não tem renda, por diversos motivos, inclusive a incapacidade física.

 

Da Redação.
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