Cidadeverde.com

Cremes milagrosos para estrias não existem! Mas eles ajudam a diminuir as marcas

Imprimir

Estrias, algo tão frequente e que já deveria ser natural, mas que algumas culturas acabam achando que as estrias são inestéticas. Elas são na realidade e em resumo uma cicatriz, e a pele que está sobre ela se apresenta fina, clara, por vezes delicadamente enrugada. Podem ser lineares em pequeno ou grande número, finas ou grossas e no início são avermelhadas, arroxeadas ou rosadas e posteriormente ficam esbranquiçadas e levemente brilhantes. 

Mas antes de falar do tratamento, é importante entender melhor o problema. O estiramento, ou seja, a distensão da pele de forma relativamente rápida, acaba rompendo as estruturas mais internas da pele, causando rupturas lineares que evoluem como cicatrizes ? as estrias. O aumento do volume do corpo (ganho de peso, colocação de prótese mamária, gravidez), uso de hormônios ou anabolizantes com ganho rápido e exagerado de musculatura, uso de corticoides locais ou por via oral em longo prazo ou em dose alta ou doenças que alteram os hormônios sexuais, mas a genética são considerados fatores desencadeantes na formação das estrias. 

O tratamento a ser prescrito pelo dermatologista dependerá das características da estria, o lugar em que se encontra, a quantidade, o tempo de aparecimento, a causa e também do perfil psicológico do paciente, pois exigirá colaboração, paciência e dedicação por parte dele para se obter algum resultado. Sabe-se que os tratamentos procuram a melhora das estrias, tanto na cor, textura, aspecto da pele e muito raramente, da resolução de uma ou outra estria aleatoriamente. 

Quando mais cedo o paciente se dedicar ao tratamento, melhores os resultados. O tratamento exigirá sempre um creme tanto hidratante como esfoliante e estimulador do colágeno. 

 

 

Os cremes para estrias são eficazes?

Alguns cremes para estrias podem melhorar o aspecto das mesmas quando bem indicados. Porém, eles não apresentam capacidade curativa. Quando em concentração adequada e princípios ativos eficazes, servem como um coadjuvante para outros tratamentos. 

Normalmente os cremes para estrias quando indicados pelo dermatologista possuem na sua composição pelo menos um hidratante, um produto antioxidante e um ácido, sendo os mais comuns o ácido retinoico, o ácido glicólico e a vitamina C (ácido ascórbico). Algumas vezes associam-se calmantes e óleos. 

Mesmo que bem indicados e em concentração adequada, espera-se uma melhora da coloração das estrias (vermelhas), um estreitamento da largura das mesmas (tanto vermelhas, como brancas), uma melhora da qualidade da pele (coloração, espessura) das estrias brancas em conjunto com a pele ao seu redor, mas não a cura completa. 

Os resultados vão depender do tipo de pele do paciente, do tipo de estrias, da área do corpo a ser tratado, se as estrias são recentes ou antigas, se já são finas ou largas e da forma que o paciente utiliza a medicação prescrita. Precisamos aguardar no mínimo 20 dias para as fórmulas mais agressivas e alguns meses para as mais suaves. 

 

Procure sempre indicação médica!

Em geral, os tratamentos instituídos para estrias, quer seja em creme, quer seja com outras técnicas, a melhora ocorre com maior rapidez nas estrias vermelhas. Muitas vezes elas melhoram naturalmente, restando as brancas. Com certeza, o tipo de princípio ativo utilizado deverá trazer menor ou maior resultado. Algumas vezes os dermatologistas deixam de prescrever formulações agressivas devido as características climáticas e hábitos dos pacientes, especialmente no Brasil. Infelizmente a nossa cultura acaba induzindo à exposição solar e a mesma, durante o tratamento, se houver esfoliação da pele, pode levar a marcas ou manchas claras ou escuras de difícil tratamento. 

Peeling, esfoliações e transcisão são técnicas muito utilizadas nas clínicas pelos médicos especialistas e existem inúmeras técnicas com aparelhos também para auxiliar no tratamento das estrias. Alguns dos exemplos são: o microagulhamento, o laser CO2, laser fracionados, plasma, luz intensa pulsada, infravermelho, etc. 

Em resumo, sempre haverá necessidade de uma avaliação com o dermatologista para que ele entenda o paciente como um todos e por ser essa a sua especialidade, consiga indicar o tipo de tratamento adequado, no tempo correto, na ordem correta, analisando o tipo de pele e quadro clínico aos procedimentos mais agressivos e minimizar ao máximo as complicações, pois quando submetidos a tratamentos agressivos, os pacientes não estão isentos de desenvolver alterações de pigmentação, queimaduras, cicatrizes, quelóides que resultam em problemas e não em soluções. 

 

Fonte: Minha Vida

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais