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Comandante da PM critica falta de comunicação entre bancos e polícia no Piauí

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O comandante de policiamento do interior, coronel Paulo de Tarso, fez uma crítica à falta de comunicação entre os bancos e a Polícia Militar. De acordo com ele, a polícia poderia ter agido com mais agilidade e eficiência durante a ação de uma quadrilha ao Banco do Brasil de Jaicós (352 Km de Teresina), na madrugada de hoje (4), se não houvesse tanta demora no contato. 

Em entrevista ao Jornal do Piauí, da Tv Cidade Verde, o comandante disse que a "burocracia estatal" tem dificultado a ação da polícia em ação de roubos a banco no estado. 

"A própria burocracia estatal não ajuda. Nós não temos contato com o banco. Quando eles invadiram, um alarme sonoro disparado na empresa de segurança que presta serviço ao banco e fica na Paraíba e eles fizeram contato com a PM. Se tivéssemos contato direto e o alarme sonoro tocasse no quartel, não haveria essa demora", declarou. 

Ele destacou que a quadrilha, formada por cerca de dez homens, estava fortemente armada, portando inclusive fuzis AK-47, 7,62mm e 5,56 mm e agia com tranquilidade, mostrando habilidade. 

"Não temos surpresa em saber que estavam fortemente armados, com fuzis 762, 556 e AK-47. Eles são muito tranquilos, têm experiência. A gente percebe pela forma como trataram os PMs e conduziram o evento, desde a chegada à liberação dos policiais", informou. 

O coronel disse ainda que a PM do Piauí vai contatar policiais de outros estados, como da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, para dar suporte às buscas pelos suspeitos. Segundo ele, a chegada da polícia impediu que a quantia em dinheiro fosse levada. 

Agora, a polícia analisa as imagens das câmeras de segurança do local para buscar identificar alguém, embora estivessem encapuzados.

Entenda

Policiais militares e um vigia noturno foram rendidos e usados como “escudo humano” durante assalto ao Banco do Brasil de Jaicós. O crime ocorreu por volta das 2h da madrugada desta terça-feira (4). Na fuga, um PM identificado como cabo Rubens foi levado como refém. 

A ação criminosa demorou cerca de uma hora. Uma viatura da Polícia Militar, que fazia rondas e seguia em direção à agência bancária, foi recebida a tiros. Na fuga, houve troca de tiros com policias militares que chegaram à cidade para fazer o reforço.

O bando não levou o dinheiro do banco e abandonou o armamento dos policiais na estrada, assim como o PM feito refém. Ninguém saiu ferido. 


Maria Romero
[email protected] 

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