O professor José Roberto Alves afirmou que não faz parte da associação de nome Apoio, que atuaria prestando serviços de segurança na cidade de Castelo do Piauí. Em áudio divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Jornal do Piauí, o professor afirma que já havia sido preso injustamente por crime de pedofilia pelo policial Elias Junior, investigado por possível participação nos crime de Castelo do Piauí em 27 de maio. 

O relato do professor foi feito inicialmente em entrevista à rádio Tropical, de Castelo do Piauí. Ele conta que uma associação foi formada na cidade com objetivo de garantir maior segurança aos moradores. Quando a presidente anterior se afastou, ele assumiu, mas contou que logo deixou o cargo. 

"Acho que me envolveram porque eu fiz parte da Apoio há alguns anos, que era uma associação que prestava segurança na cidade. Eu fazia parte, mas depois de dois meses fui dar baixa, porque eu vi que não estava dando certo, tinha coisa errada, não estava devidamente registrado", disse. 

José Roberto foi envolvido no caso depois que seu nome apareceu em um caderno de registros da associação, que hoje seria comandada pelos filhos do policial Elias Junior. 

Ele conta ainda que foi preso injustamente pelo policial em 2013, sob acusação de pedofilia. Ele afirma que contra ele foram forjadas provas do crime. 

"Eu estava trabalhando, às 17h, quando saí da escola e fui abordado, me bateram e quando saí do hospital o Elias Junior me deu ordem de prisão por pedofilia. Fiquei preso por 30 dias e provei minha inocência. Eles entraram na minha casa, acharam um vídeo de celular que não era meu, brinquedos e outros materiais que eu não tinha. Eu garanto e minha familia sabe que não era meu", disse. 

O comando da polícia militar comentou o assunto, mas destacou que as providências quanto ao caso já foram tomadas e que competem à Justiça. O comandante geral, coronel Carlos Augusto Gomes disse ainda que as denúncias contra o policial estão sendo devidamente apuradas. 

 

Maria Romero
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