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Diretoria do River trabalha para pagar salários dos jogadores

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Em alguns clubes das séries C e D do Campeonato Brasileiro os jogadores tomaram uma decisão: suspender os treinamentos em protesto pela falta de pagamento dos salários. Chegamos a ter ameaça de "não vamos jogar sem o pagamento". De última hora foram encontradas soluções para os impasses. As cidades de Juazeiro do Norte e Imperatriz estão entre aquelas que viveram esses momentos no futebol profissional.

Agora chegou a vez do River Atlético Clube, com a recusa dos jogadores tricolores de irem a campo para o treinamento que estava marcado para a terça-feira que passou(01). Alegam os profissionais do campeão piauiense que não recebem há três meses. Exigem o pagamento integral e não apenas de "pedaços".

Temos comentado com frequência que o futebol profissional exige um planejamento rigoroso, competente e com gente qualificada para executá-lo. O custo para manter um elenco de jogadores e comissão técnica é alto e se houver desperdício acaba ficando inviável. 

No River jogaram dinheiro fora fazendo contratações inúteis. E vale a pena repetir a necessidade imperiosa de formar jogadores nas equipes de base, a fim de serem lançados nos profissionais e no momento certo serem fonte de receita nas transações com outras agremiações.

Antes mesmo do fato registrado no CT Presidente Afrânio Nunes, perguntamos em comentário na Rádio Pioneira onde andavam os recursos esperados do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina. O River tem feito propaganda do Estado do Piauí nos seus jogos. Os dirigentes venderam o jogo com o Imperatriz para a Prefeitura de Teresina por 50 mil reais. 

Afirmamos que não era um bom negócio porque o mesmo valor seria arrecadado nas bilheterias e com pagamento imediato. O jogo River 1 x 1 Palmas teve renda de R$ 47.930,00. Terminado o jogo, o dinheiro estava à disposição do tricolor. Pois os 50 mil da Prefeitura ainda estão na promessa.

No domingo(06) o River poderá garantir sua classificação na Série D com uma vitória sobre o Santos do Amapá. Pois que a diretoria e os jogadores entrem em um acordo urgente a fim de que a caminhada riverina na competição não seja prejudicada. O Presidente em exercício, deputado Júlio Arcoverde, falou na possível antecipação de cotas da Copa do Nordeste de 2016, o que não é uma boa, por motivos que estão muíto claros.

Dídimo de Castro
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