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Feito em Casa entrevista Marinalva Santana sobre movimento LGBT

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O Feito em Casa, deste sábado(4), recebeu no quadro Conversa na Calçada a integrante do grupo Matizes, Marinalva Santana. A entrevista foi sobre o movimento LGBT no Piauí, que luta pelos diretiros dos homossexuais.

Marinalva Santana fez uma avaliação da 14ª edição da Semana do Orgulho de Ser, que terminou no domingo(30) com a tradicional Parada e show da cantora Wanessa da Mata. A ativista avaliou positivamente a semana, citando a sua intensa programação, com palestras, debates, lançamentos de livros, peças teatrais e show. Ela frisou a participação de um bom público em todas as atividades.

Cineas destacou a Parada, dentro da programação, e falou sobre as críticas que costuma ouvir sobre o evento, quando as pessoas dizem que "carnavalizam demais e apresentam coisas de menos". A integrante do Matizes afirmou que isso não se aplica à parada de Teresina e que a entidade trabalha para que ela não se transforme num carnaval fora de época. Marinalva disse que na parada da capital não tem gogoboys ou gogogirls, pessoas seminuas. Ela lembrou que essa postura do Matizes muitas vezes é até mau compreendida pelo próprio segmento LGBT. "É um evento que tem espaço para todas as tribos, cadeirantes, movimento estudantil, movimento negro. Lutamos para que a parada seja um momento de reivindicação, que agregue todas as vozes que são oprimidas nesse País e estamos conseguindo esse objetivo", explicou.

Dutrante a conversa também foi abordada a violência contra os homossexuais. Cineas lembrou a estatística que aponta o Piaui como o Estado com o maior indice de violência contra homossexuais. Para Marinalva isso ocorre porque o Estado se ausenta na hora de formular politicas públicas nessa área. A integrante do Matizes elogiou o pionerismo do Piauí na criação de uma delegacia de combate às praticas discriminatórias, mas ressaltou que as políticas precisam avançar para barrar o crescimento da violência. Ela lembrou os 13 assassinatos contra homossexuais que aconteceram em 2014 ee todos com requinte de crueldade.

Cineas encerrou a entrevista enaltecendo o trabalho de Marinalva e do grupo Matizes e declarou: "É um movimento de cidadania e merece todo respeito".

Veja na íntegra a entrevista!

Marcelo Lopes

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