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Comandante expulsa policial que é apontado como líder de quadrilha

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Gomes, assinou a exclusão do soldado da Polícia Militar, Francisco José Wellington Sousa, que foi apontado como líder de uma quadrilha responsável por diversos roubos e furtos e também pela suposta participação do assassinato do motorista de ônibus Manoel Messias, em setembro do ano passado. 

O conselho de disciplina da Corregedoria da PM investigou por quase dois anos a atuação do soldado nos supostos crimes e recomendou a expulsão do militar. Todo o processo foi para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) que deu seu parecer favorável ainda na semana passada e somente depois deste parecer o comandante geral assinou a exclusão dos quadros da corporação. 

“É importante para corporação a expulsão de quem desvia sua conduta. Não aceitamos que quem tem que defender a sociedade não pode se envolver em crimes e quando isso acontece tem que ser punido com a perda do emprego e depois ser entregue para a justiça comum e a justiça militar”, afirmou o comandante geral. 

O relatório será divulgado no Diário Oficial do Estado e deve ser homologado pelo governador Wellington Dias.

Francisco José Wellington ainda estava na corporação sob força de uma liminar da Justiça e desde segunda(21) está preso no presídio militar, mas depois que sair no Diário Oficial sua expulsão deve ser transferido para um presídio comum. 

Assalto à granja 

Outro crime que também teria tido a participação do soldado diz respeito ao assalto à granja União, ocorrido em 2013, no bairro Piçarra. O crime teria rendido R$ 3 milhões ao bando. Na época, o militar e mais dez suspeitos foram presos. A investigação do Greco apontou que ele seria o líder desta ação criminosa. No momento da prisão, o PM tinha no pescoço um colar de ouro branco e amarelo, uma pulseira e um relógio de ouro que, juntos, custam cerca de R$ 30 mil, enquanto o salário do soldado é R$ 2 mil em média.


Caroline Oliveira
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