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Caso Castelinho: Correia Lima lê a Bíbilia e se diz inocente da morte de engenheiro

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Os três réus no julgamento da morte do engenheiro José Ferreira Castelo Branco, conhecido como Castelinho, alegaram inocência ao falarem nesta quinta-feira (24) no tribunal do júri. O crime ocorreu em Teresina em 1999. O Ministério Público sustenta as acusações e afirma que pedirá a pena máxima. O julgamento só deve terminar na madrugada de sexta-feira (25).

O ex-coronel José Viriato Correia Lima, o policial militar da reserva Francisco Moreira do Nascimento e a professora aposentada Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco são os acusados. A mulher era esposa da vítima e apontada com o coronel como mandantes e autores intelectuais do assassinato. O outro teria sido o executor. 

Correia Lima leu texto trechos da Bíblia e afirmou não ter nenhuma relação com a morte do engenheiro Castelinho. 

Ana Zélia também negou as acusações. A víuva de Castelinho disse não ser capaz de desejar a morte de ninguém. "Eu não seria capaz de querer a morte nem do meu pior inimigo". 

Acusado de ser o executor da vítima, o policial militar da reserva Francisco Moreira declarou ter trabalhado durante 20 anos para Correia Lima apenas como motorista. 

A acusação do Ministério Público se baseia em testemunhas que teriam visto o então soldado montando campana na rua onde Castelinho foi morto. "Eu não matei esse engenheiro. Isso foi criado pela comissão de delegados. Eu morava na Pedra Mole e todos os dias seguia pela (avenida Presidente) Kennedy e nunca fiz campana em casa de ninguém. Eu peguei 10 anos de cadeia desse engenheiro. Só se eu tivesse bola de cristal para adivinhar que ele fazia caminhada de manhã naquela rua", respondeu Moreira.

O juiz Fabrício Paulo Novaes, por entender que a quantidade de réus pode prejudicar a defesa, concedeu mais uma hora para o debate das defesas e mais uma hora para a acusação, feita pelo Ministério Público. Dessa forma, a argumentação da defesa para cada réu será de 1 hora e 10 minutos. No total, os debates durarão 7 horas. A réplica e a tréplica, para esclarecimentos, terá duração total duas horas cada.

O promotor de justiça Régis Marinho tem de 17h às 20h30 para apresentar as argumentações e pedir a condenação dos três réus. "Eles negam, mas nós temos provas cabais do envolvimento de todos na morte dessa vítima. E vamos pedir a pena máxima", declarou. 

O advogado Wendel Oliveira terá duas horas e vinte minutos. Ele é advogado de Correia Lima e Moreira. O advogado Jurandir Porto terá uma hora e dez minutos para defender Ana Zélia. 

O Caso Castelinho
O Tribunal do Júri é formado por sete pessoas e a sessão teve início por volta das 9h. Francisco Moreira é acusado de disparar três tiros pelas costas em Castelinho quando este fazia caminhada na rua Sabba Said, zona Leste de Teresina, às 5h30 da manhã.

Por ciúmes e temendo divórcio, Ana Zélia teria contatado o ex-coronel José Viriato Correia Lima e, pela execução, teria pago R$ 70 mil. O dinheiro teria sido entregue em duas partes, sendo a primeira de R$ 20 mil e a segunda de R$ 50 mil. Este segundo montante teria sido entregue pelo advogado Herbert Oliveira, que hoje defende o ex-coronel e o soldado acusado de ser o executor da vítima, o policial militar da reserva Francisco Moreira do Nascimento.

Também compondo a defesa, o irmão de Herbet, Wendel Oliveira, nega a acusação e diz que a defesa está fragilizada por ser o seu cliente um homem "já condenado pela opinião pública". 

"Hoje eu e Herbert defendemos Correia Lima simplesmente por questão moral. Porque além de tudo, há o dever moral de sensibilizar para essas questões. Essas acusações são um absurdo, é a maior monstruosidade e é lamentável ouvir o MP fazer esse tipo de acusações", disse.

Maria Romero (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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