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Brigitte Bardot completa 81 anos lembrada pela beleza e amor aos animais

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Ícone idolatrado nas décadas de 1950 e 60, a atriz Brigitte Bardot completa 81 anos nesta segunda-feira (28) e é lembrada por sua beleza estonteante, além do seu trabalho como ativista dos direitos animais.

A atriz passou a se dedicar aos animais depois de ver uma reportagem sobre a caça às focas.

Como uma forma de comemorar seu aniversário, uma mostra fotográfica “Brigitte Bardot (dans l'intimité)” reúne 40 imagens da intimidade da atriz. A exposição, que ficou em cartaz no último mês, em um shopping de São Paulo, chega ao fim hoje.

Os registros fotográficos são de cinco renomados fotógrafos franceses, que retratam a musa em seus momentos mais íntimos em cenas cotidianas, com cliques feitos em casa ou em intervalos de filmagens.

Vida da atriz
Nascida em 28 de setembro de 1934, Brigitte Bardot entrou para o cinema depois de romper com a família e se formar bailarina. Participou de cerca de cinquenta filmes, muitos de iniciantes, mas também de algumas obras-primas como Amar É a Minha Profissão (En cas de malheur), de Claude Autant-Lara, ou O Desprezo (Le Mépris), de Jean-Luc Godard.

Em 1956, foi destaque em um filme concebido para ela por seu então marido, o cineasta Roger Vadim: E Deus Criou a Mulher. Ali, ela dançava mambo de forma apaixonada e provocativa, enquanto a longa saia se abria até a cintura, em uma cena que provocou escândalo e a proibição do filme em alguns estados americanos.

Um dos registros das mostra "Brigitte Bardot (dans l’intimité)". Foto: Luc Fournol.

Nascia assim o mito Bardot. Símbolo da feminilidade, ela foi considerada por muitos a mulher mais bonita do mundo - mais que Marilyn Monroe, para alguns.

Estrela com rosto de Lolita e curvas de femme fatale, Brigitte Bardot tornou-se a fantasia dos homens e o alvo das ligas conservadoras. A romancista Simone de Beauvoir dizia sobre Bardot: "Ela anda com os pés descalços, ela vira as costas aos vestidos elegantes, joias, perfumes, maquiagem, a todos esses artifícios (...) Ela faz o que lhe agrada e é isso que é perturbador".

Perseguida por hordas de fotógrafos que acompanhavam cada movimento seu, a atriz perdeu toda a privacidade e teve exposto mais do que queria: o filho que nasceu sem que ela desejasse, as tentativas de suicídio que cometeu, as escapadas amorosas e os vários casamentos (quatro no total).

Um dos registros mais recentes da ex-atriz.

Desgastada pela glória, colocou um fim abrupto à carreira em 1973 para se dedicar aos animais depois de ver uma reportagem sobre a caça às focas. "Minha primeira vida me permitiu vencer nesta segunda. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot e me tornado conhecida em todo o mundo, nunca teria feito um décimo do que faço agora pelos animais", declarou a ex-atriz que, em sua "primeira vida", a de glória no cinema, contribuiu mesmo foi com a libertação sexual de um mundo ainda puritano.

Continua vivendo no sul da França, entre a sua propriedade, La Madrague, em Saint-Tropez, em um pacato vilarejo de pescadores que se tornou, em grande parte por causa dela, uma meca para o jet set, e no interior, onde possui uma segunda residência isolada, La Garrigue.

B.B. recolhe animais em perigo e administra sua Fundação, criada em 1986. "Não vejo quase ninguém", diz ela, que não sente mais vontade de ir ao cabeleireiro. "Mas sou combativa. Não devemos ser passivos na vida. Devemos servir para alguma coisa", diz ela.

Entre suas batalhas prioritárias, a abolição do abate de animais para rituais, o fechando de matadouros de cavalos e a proteção dos elefantes africanos.

Com informações de Catraca Livre e Veja.

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