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Pais denunciam que filhas de 9 anos e 6 anos são abusadas dentro de casa em Timon

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Os pais de duas meninas – uma de 9 anos e outra de 6 anos – procuraram a Delegacia da Mulher de Timon e denunciaram que as filhas estão sendo abusadas por um ex-cunhado em que deu abrigo. 

Maria Aparecida Ferreira Ribeiro, dona de casa, e Samuel da Silva Maurício, gari, denunciaram nesta sexta-feira (2) um estupro contra a filha do casal, de apenas 9 anos, que sofre de problemas mentais e é surda. Samuel conta que o suspeito é seu ex-cunhado e que flagrou o homem praticando a violência contra a garota na última sexta-feira (25), no Povoado Pote, zona rural de Timon (MA).

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Foto: Thiago Amaral

"Ele é um doente. Ele estava dormindo na minha casa porque a casa dele pegou fogo e ele não tinha onde ficar. Quando foi à noite, vi uma movimentação e quando fui olhar ele estava andando de cueca dentro da minha casa. Nem eu ando de cueca na frente dos meus filhos", disse Samuel. 

Segundo ele, o homem estava dormindo no terraço de sua casa e entrou na residência sem autorização. Enquanto ele observava, o suspeito teria entrado no quarto onde dormiam seus quatro filhos e cometido o abuso contra a criança deficiente. 

"Eu entrei no quarto e vi ele nu fazendo as coisas com a minha filha. Na hora eu pensei que ele poderia estar armado, então eu saí do quarto e peguei um pedaço de pau, quando voltei que perguntei o que ele estava fazendo, ele tentou mentir, dizendo que estava só vendo se ela estava bem, mas eu vi o que ele fez", declarou. 

Segundo ele, seu filho de oito anos acordou e interveio, impedindo que ele agredisse o homem. O pai de Samuel, que também dormia na casa no momento, acordou e orientou que o filho buscasse a polícia. O casal possui, além da garota que teria sido vítima, mais três filhos, sendo dois garotos de oito cinco anos e uma menina de seis. 

"Eu quero que ele pague, que seja preso, ele é um doente. Nós já soubemos que ele machucou o próprio filho, de um ano, um bebê, porque ficava mexendo nas partes íntimas do menino. Meu filho mais velho viu ele beijando minha filha de seis anos. Queremos denunciar porque ele pode ter feito mais vítimas, ele não pode ficar solto", declarou Maria Aparecida. 

A polícia informou que os pais relataram que a menina de 6 anos sofria de abusos nas partes íntimas.

Foi feito um exame no IML, mas não comprovou a conjunção carnal. A delegacia abriu inquérito a apura o caso. A família pretende buscar também ajuda junto à Defensoria Pública do Maranhão.

 

Maria Romero
[email protected] 

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