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Em Teresina, advogado Kakay diz que país vive momento policialesco e de espetacularização

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Em Teresina neste sábado (3), o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida, o Kakay disse que atualmente o país vive um momento "policialesco" em relação as investigações da operação Lava Jato e que o papel do advogado de defesa de políticos investigados na Lava Jato segue no contrafluxo da opinião pública. Ele disse ainda que as pessoas não podem ter uma visão vingativa da Justiça, porque existe todo um processo penal envolvido e é preciso esperar as decisões judiciais.

"Existe uma certa tentativa compartilhada pela maioria da população de criminalizar também os advogados de defesa dos investigados na Lava Jato, mesmo não havendo ainda julgamento para tanto porque o processo ainda está em andamento. O povo tem tanta sede de justiça que esquece que por trás existe todo um processo instaurado para averiguar e investigar as denúncias. A gente vive um momento policialesco porque pela primeira vez no Brasil a Lava Jato está investigando a fundo a corrupção no país e isso tem sido feito com muito afinco causando às vezes uma espetacularização do processo penal na qual as pessoas acompanham apenas o que sai na mídia”, argumentou Kakay.

O advogado renomado autoridades políticas na operação Lava Jato, intervindo a favor de Roseana Sarney (PMDB-MA), ex-governadora do Maranhão, de Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro e senador, e de Aécio Neves (PSDB-MG), também  senador Ciro Nogueira (PP-PI).Ele está na capital palestrando no I Congresso de Direito Tributário do Piauí, que está sendo realizado no auditório da OAB/PI.

Na sua fala, sobre os Meios de prova e garantia do cidadão nos crimes contra a ordem tributária, ele tratou das garantias constitucionais do cidadãos, das prerrogativas dos advogados, dos direitos de defesa e das prerrogativas dos advogados. Tmabém contou que pretendia levar oas estudantes e advogados uma visão da Justiça e da defesa criminal.

“Quero fazer um enfrentamento básico com essa questão da justiça, porque o processo penal não  pode ter essa visão vingativa, de justiceiro, isso não faz bem para nenhum processo, essa necessidade de aplicação quase vingativa da Lei. Todos queremos o enfretamento da corrupção, mas temos que esperar o julgamento, tendo todos os direitos constitucionais e a ampla defesa garantidos, para que ara que o Brasil possa ser melhor”, defendeu. 

Lyza Freitas
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