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Soldado é preso suspeito de tentar atirar em tenente dentro do quartel

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Atualizada às 13h20

O subcomandante da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, disse que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias em que o soldado atirou no oficial. 

Segundo Castilho, serão ouvidos os policiais envolvidos e testemunhas do fato, além de imagens das câmeras de segurança do quartel. “O tiro não foi direcionado, mas se percebe claramente que o tiro foi na direção em que o oficial passou, ele havia acabado de passar pelo local e que atinge a parede”, afirmou. 

O subcomandante disse que ainda não sabe o que levou o policial a atirar no outro. “Queremos acreditar que tenha sido pelo estresse, é um policial que atuou no interior e aqui na capital e não tem histórico de indisciplina, o próprio capitão comandante não relata nenhuma circunstância que se mostra indisciplinado ou violento. Acreditamos que tenha tido alguma dificuldade no seu dia a dia e não sabemos, pode ter sido o estresse, mas vamos aguardar o julgamento dos fatos”, afirmou Lindomar Castilho. 

Ele disse que o policial foi conduzido à Corregedoria e o auto de prisão em flagrantes está com o juiz Luís Moura na Central de Inquéritos. 

Matéria original

Um soldado da Polícia Militar, identificado com Lira, foi preso na noite de ontem(09) no quartel da Companhia Independente do Promorar depois que tentou atirar contra o tenente Sousa Lima, que saía de serviço às 19 horas.

Google Maps

O registro da ocorrência relata que o disparo ocorreu às 22h52 dentro do quartel. O tiro atingiu uma parede e ninguém ficou ferido. 

De acordo com o capitão Cláudio Pessoa, da Corregedoria da PM, o auto de prisão está sendo finalizado, mas informou que o fato configurou como “violência contra militar em serviço”. 

Tanto o oficial quando o soldado estão lotados no mesmo quartel. Lira foi conduzido para o presídio militar que funciona ao lado do 1º Batalhão no bairro Ilhotas.

Segundo o major Mayron Moura, da assessoria da Polícia Militar, os dois policiais haviam se desentendido na tarde de ontem, mas o motivo não foi revelado. O soldado foi autuado em flagrante por disparo de arma de fogo em via pública e responderá pelo crime na justiça comum, que pode ou não determinar sanções administrativas. 

“Ficará a cargo da juíza da 9ª Vara decidir o que irá acontecer. Ele responderá criminalmente e administrativamente se assim a Justiça decidir. O que pode render prisão, suspensão ou expulsão dos quadros da polícia. Isso dependerá da confirmação se o tiro foi acidental ou intencional”, declarou o major informou ainda que o comandante da Companhia, capitão Silas, deu voz de prisão ao soldado, o encaminhou à Corregedoria.


Flash de Maria Romero e Caroline Oliveira
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