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Preso da chacina em Madeiro é achado com ajuda da família e admite "ataque de ciúmes"

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Atualizada às 19h21

A Polícia Civil apresentou, na noite desta sexta-feira (9), o suspeito de cometer a chacina em Madeiro, onde 4 pessoas foram mortas. Manoel Elenilson Santos Sousa, 34 anos, foi localizado após 6 dias de buscas. Ele estava no município de Santa Quitéria, no Maranhão e foi preso com a ajuda de familiares. 

O delegado Willame Morais Costa, coordenador da Gerência de Policiamento do Interior, informou que o suspeito confessou que foi um ataque de ciúmes e um excesso de raiva que levou a matar quatro pessoas, dentre elas sua mulher.

Segundo a polícia, na região onde bárbaro crime acontece foi surpresa por ele ser um rapaz considerado trabalhador e sem passagens pela polícia. A apresentação do suspeito ocorreu por volta das 18h40 na sede da Secretaria de Segurança com a presença do delegado geral Riedel Batista, além de Willame Morais e Maikon Kaestner, titular da Delegacia de Luzilândia.

O facão usado no crime, ainda com sangue das vítimas, foi apresentado à imprensa. A arma branca tinha ainda fios de cabelo. Ele estava algemado e todo tempo em silêncio.

Segundo o delegado Maikon, devido a grande repercussão e o clima de hostilidade, a família ajudou na localização dele por questões de segurança. "Foi um ataque de ciúmes. Ele perdeu a cabeça e ficou enlouquecido. Ele se mostrou arrependido, tanto que os familiares ajudaram a entregá-lo", afirmou o delegado Maikon.

A prisão teve o apoio do Grupo de Inteligência e o crime já foi dado como solucionado. O suspeito assumiu a autoria. "Ele não resistiu à prisão e se entregou tranquilamente", disse Willame Morais.

O delegado Maikon Kaestner afirmou que as buscas começaram desde o domingo após o crime. “A prisão ocorreu por volta das 14h e foi acompanhada pela família. Os parentes do preso estavam com medo da outra família e ajudou na localização do Elenilson. Ele não ofereceu resistência durante a prisão”, disse Maikon.

O delegado geral, Riedel Batista, disse que por questão de segurança o preso será levado para um distrito da capital e depois será entregue para a Secretaria de Justiça abriga-lo em um presídio.

Atualizada às 15h23

A Polícia prendeu no início da tarde desta sexta-feira (9) o pedreiro Manoel Elenilson Santos Sousa, de 34 anos, suspeito da chacina que deixou quatro mortos na noite do último sábado (3) na cidade de Madeiro, a 245 quilômetros de Teresina. A informação foi confirmada pelo delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista.

O delegado geral não deu detalhes sobre a detenção de Elenilson, acusado de matar a própria mulher, Teresinha de Jesus Pereira Sousa, a irmã da esposa, Francisca das Chagas dos Santos Pereira, e a avó das duas, Maria das Chagas da Conceição, além do pai de santo Francisco de Assis Carvalho Araújo. Os quatro foram assassinados em um terreiro de religião de matriz africana após um ataque de ciúmes do pedreiro de 34 anos. A carnificina aconteceu no Povoado Murici, na zona rural de Madeiro, município de cerca de 8 mil habitantes que faz fronteira com o estado do Maranhão.

De acordo com o delegado Willame Morais Costa, coordenador da Gerência de Policiamento do Interior, Elenilson foi capturado em um matagal entre Madeiro e Santa Quitéria (MA). Com ele, foram apreendidos o facão utilizado na chacina e a moto usada na fuga.

Riedel Batista afirmou que Elenilson e os policiais que fizeram sua prisão estão se deslocando para Teresina, onde será realizada uma entrevista coletiva para falar sobre a operação às 17 horas.

Responsável pela investigação, o delegado Maikon Kaestner, titular da Delegacia de Luzilândia, preferiu não adiantar informações sobre a detenção do acusado, que estava foragido desde o dia do crime. "Só vou me pronunciar mais tarde. Estamos em uma cidade muito pequena. Isso é muito perigoso", resumiu.

A chacina de Madeiro foi a terceira ocorrida no Piauí em menos de um ano. No fim de outubro do ano passado, cinco pessoas foram assassinadas no fim em São Miguel do Tapuio, a 225 quilômetros de Teresina. Já em agosto deste ano, seis pessoas foram mortas em Alegrete do Piauí, a 380 quilômetros da capital.

 

Flávio Meireles e Yala Sena
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