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Criança de 2 anos com doença grave precisa de doação de sangue

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Um garoto de dois anos, Lucas de Jesus Sousa Araújo, está precisando de doações de sangue tipo O-. Ele tem uma doença chamada de Talessemia Major, também conhecida como anemia de Cooley, que a principal característica é a produção anômala de hemoglobina. No Hemocentro de Teresina o estoque está baixo. 

Por causa da doença, o bebê de São José do Divino (a 220 km de Teresina), faz transfusões de sangue duas vezes por mês no Hemocentro do Piauí (Hemopi) em Teresina. “Ele fazia de 30 em 30 dias, mas como o baço dele cresceu três centímetros, os médicos mudaram para duas vezes no mês”, conta a mãe Sílvia Sousa. 

Ela informou que por falta do tipo sanguíneo no Hemopi, atrasou oito dias a última doação. “Vamos voltar dia 22 de outubro e vai precisar pelo menos até dezembro”, disse Sílvia, que está em sua cidade natal com o filho. 

No final do ano, eles vão para São Paulo tentar uma fertilização in vitro. “Uma saída é o transplante de medula, mas tem que 100% compatível, por isso vou tentar uma fertilização, mas ainda estou tentando arrumar recursos, já que é muito caro”, declara a dona de casa. 

Lucas é seu primeiro filho. As doações podem ser feitas no Hemopi em nome da criança.

Falta de sangue

O Hemopi está precisando de doação de todos os tipos de sangue, inclusive o O+ que é o mais comum. Neste período de feriado prolongado, os hospitais ficam alerta por conta risco de acidentes e o hemocentro porque os doadores regulares viajam. 

Para quem vai ficar em Teresina e pode fazer doação. O hemocentro estará aberto neste sábado(10), até às 17 horas e no feriado do Dia das Crianças estará aberto das 8h às 17h também. 

Talessemia Major 

É a forma mais grave da Talessemia, causada pela transmissão de dois genes defeituosos, um do pai e outro da mãe. Ela provoca anemia profunda e outras alterações orgânicas importantes, como o aumento do baço, atraso no crescimento e problemas nos ossos. Quanto mais cedo for detectado o problema e iniciado o tratamento, maiores serão as chances de a criança com talassemia major chegar à vida adulta.

 


Caroline Oliveira
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