Cidadeverde.com

Custo do terminal da zona Sul vai triplicar se local for alterado, diz prefeitura

Imprimir
  • terminal20.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal1.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal2.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal3.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal4.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal5.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal6.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal7.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal8.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal9.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal10.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal11.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal12.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal13.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal14.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal15.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal16.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal17.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal18.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • terminal19.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

O superintendente da Strans, Carlos Daniel, disse na tarde desta terça-feira (13) durante reunião com lideranças comunitárias da zona sul de Teresina que, se o projeto do terminal na Praça das Ações Comunitárias for mudado, vai triplicar os custos da obra, avaliada em R$ 4 milhões. 

A obra tem causado polêmica por causa da remoção de 96 árvores na praça do Parque Piauí."O projeto do terminal custa R$ 4 milhões, se mudar de terreno vai subir para R$ 12 milhões. Vai triplicar o valor. O terminal tem suas limitações de projeto. Quando ele foi feito tinha uma distância de 6km do centro, se mudar, desvirtua e torna inviável", afirmou.

Carlos Daniel informou que outros dois terrenos foram vistos pela prefeitura na mesma região. Todos são privados e, em uma avaliação feita pela Caixa Econômica Federal, um deles custa R$ 5 milhões. Com os valores de infraestrutura, a conta chegaria a R$ 12 milhões. 

"O custo seria todo bancado pela prefeitura. E nós sabemos que os recursos estão escassos. Estamos em um trabalho de convencimento para que o terminal seja construído aonde foi planejado. Precisa haver uma decisão rápido para que a obra comece", disse Carlos Daniel.

De acordo com o superintendente, a prefeitura vai obedecer qualquer decisão de reparo ao meio ambiente. Se a polêmica for resolvida, a previsão é de que a obra possa ser concluída em seis meses. 

Outros terminais não tiveram polêmicas. Alguns estão em processo de desapropriação dos terrenos. As obras já foram iniciadas no Bela Vista (zona Sul), Livramento e Dirceu (zona Sudeste). Depois serão iniciados o da Rui Barbosa (Centro), Buenos Aires (Norte) e Piçarreira (Leste). O Terminal Livramento já deve ser entregue em dezembro. 

O secretário municipal de planejamento, Washington Bonfim, participou da reunião e disse que a prefeitura não tem fugido ao debate e mantém dialogo com o Ministério Público. Ele afirmou ter a convicção de que a praça é o local para o terminal. Entre as vantagens, ele prevê a valorização dos imóveis do entorno. 

Bonfim disse que a prefeitura não se furta ao diálogo, mas a cidade precisa avançar. "Precisamos ganhar a confiança para que as obras avancem. Sempre reclamam que Teresina só tem obra pequena. Estamos trabalhando a Teresina do futuro, que é uma capital de quase um milhão de habitantes, com transporte público de qualidade e saneamento básico", declarou, ressaltando que é importante esclarecer todas as situações.

"Existe uma decisão judicial sujeita a revisão e um diálogo com o Ministério Público que a gente faz questão de cultivar. É importante esclarecer todas as situações, por que a situação em que a gente vive hoje do transporte público não é simples. Precisamos de uma ação enérgica para mudar o sistema", destaca.

O secretário afirma que, os R$ 8 milhões que a prefeitura teria que arcar para fazer o terminal em outro lugar daria para construir de três a quatro Centros Municipais de Educação Infantil e dois 
Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs).

"O local que a gente escolheu agora já é um segundo local. O primeiro é privado e no outro lado da avenida e precisa ser desapropriado. Ele custa pouco menos de R$ 6 milhões e a correção do terreno custaria R$ 2 milhões. Com a terraplanagem sairia no final por R$ 12 milhões. Esses R$ 8 milhões não são custeados pelo governo federal. Isso custa três a quatro Centros Municipais de Educação Infantil, custa dois CEUs. A gente tem que fazer essa relação custo bebeficio. Não estamos fazendo essa discussão de maneida açodada", finalizou.

Para José da Cruz, presidente do Fórum de Entidades comunitárias da zona Sul, a polêmica sobre o terminal não pode virar debate político. "A população não pode sair prejudicada. Nós somos a favor do terminal e não podemos parar o projeto. A minoria que é contra não pega ônibus", afirmou.

A reunião aconteceu na Creche do bairro Santo Antonio e contou com a participação de 30 líderes comunitários da região. 

 

Hérlon Moraes (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais