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Conselhos lançam movimento pelo parto humanizado no Piauí

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Atualizada às 18h26

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito14) compõe o grupo de conselhos que organizam a 3ª Marcha pela Humanização do Parto.  A ação tem por objetivo informar e sensibilizar a população piauiense, em especial as mulheres, quanto aos benefícios do parto normal humanizado, conforme é orientado pelo Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
A 3ª Marcha pela Humanização do Parto acontecerá no dia 14 de novembro, às 16 horas. A concentração será na Ponte Estaiada e o percurso encerrará no parque Potycabana.  O evento é organizado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren) em parceria com o Crefito 14.
 
Para o presidente do Crefito14, Marcelino Martins, a ação é uma oportunidade para informar à população sobre a importância da atuação de uma equipe multiprofissional nos cuidados com a mulher. “Os fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, obstetras, psicólogos e todos os profissionais que atuam no acompanhamento das mulheres grávidas estão convidados a participar deste evento. É um momento de orientação e troca de experiências entre as profissionais, pois a nossa atuação hoje é em parceria para que o paciente tenha assistência total”, avalia.
 
O movimento também exige o cumprimento da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, conhecida como a Lei do Acompanhante. Durante a 3ª Marcha pelo Parto Humanizado, será feito o recolhimento de assinaturas para requerer das instituições de saúde do Estado e da Prefeitura de Teresina o cumprimento da norma.
 
De acordo com Tatiana Melo, representante do Coren Piauí, em algumas maternidades públicas e privadas os acompanhantes ainda têm este direito limitado. “As mulheres grávidas precisam saber que têm direito a ter o acompanhante e as maternidades têm a obrigação de informar e de cumprir a lei”, encerra.

Em nota, a Fundação Hospitalar de Teresina (FHT) informou que "o direito do acompanhante previsto na Lei n°8080 já vem sendo assegurado nas maternidades da capital no momento anterior ao parto e após o parto. Mesmo com a proteção de tal direito a Prefeitura tem se mobilizado por meio de reuniões entre gestores públicos com o intuito de intensificar os cuidados durante o parto".

 

Da redação
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