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Curso em emergência com bonecos é ministrado em Teresina por núcleo de SP

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Médicos e enfermeiros de Teresina estão recebendo nesta sábado (24) e domingo, um treinamento em atendimento em emergência com bonecos e manequins humanos. O curso está sendo ministrado no ambulatório do Hospital São Marcos, no centro de Teresina. O treinamento realizado pela

Escola de Educação Permanente - HCFMUSP, de São Paulo, segue um modelo americano e é ministrado em todo o mundo, em mais de 60 países, e já é a segunda vez que vem ao Piauí e é importante porque pode minimizar os dados que mostram que o trauma é a terceira causa de mortalidades em grandes centros atualmente, de acordo com o médico cirurgião geral e de trauma da HCFMUSP Valdir Zamboni, um dos instrutores de São Paulo que veio ministrar o curso

O cirurgião diz que o curso apregoa muito a atitude, “a ação de corrigir os erros no tempo em que ele tem que ser corrigido, a identificação dos problemas e ação de consertá-los, no tempo certo, sem perder tempo, sem causar lesões e identificando as lesões que podem comprometer a vida, porque assim uma vida pode ser salva”. Também conta que a intenção é treinar médicos gerais que trabalham em lugares pequenos, que precisam se atualizar, se reciclar ou que atendem pacientes traumatizados.

“O treinamento muito bem estruturado, padronizado, edificado do ponto de vista pedagógico e que tem resultados impressionantes. Mas também é caro para a realidade do Brasil”, acrescenta. 

No curso interativo participam cinco instrutores de fora, um enfermeiro, uma secretária, além de 16 alunos de medicina deTeresina que recebem as aulas. O custo é de cerca de R$ 25 mil para o Hospital e cada aluno tem que pagar um valor de R$ 2.350.

O cirurgião geral Itapuan Damásio, da equipe de Coordenação de Emergência do São Marcos, explicou que durante as 20 horas de aula acontecem momentos teóricos e também são feitas simulações com bonecos em formatos anatômicos e manequins humanos como se estivessem acontecendo situações reais ligadas a situações de trauma, como em acidentes de trânsito, ou de violência externa, quando cometidas por uma pessoa.

Os treinamentos acontecem em quatro etapas, cada uma ministrada por um instrutor, que são a ventilação, circulação, via aérea e radiografia toráxica. A ideia é que nos exercícios e cenários simulados os alunos realizem os procedimentos que vão ajudar nas situações verídicas, para que posteriormente eles possam utilizar os ensinamentos em seu trabalho, no próprio hospital. 

O primeiro núcleo a ser formado no Brasil para ministrar o curso foi na USP, mas depois foram criados vários por todo o país. Hoje são mais de 44 mil médicos nos núcleos reprodutores do curso de todas as partes do Brasil, que ministram as aulas. Só na América Latina são 12 países que realizam a atividade, de acordo com Djin Mori, do Comitê de Trauma do Brasil do Colégio Norte Americano de Cirurgiões. 

Djin Mori explica que "o curso é embasado no formato que a maior parte das escolas médicas do mundo todo utilizam, o da simulação".  

Lyza Freitas
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