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Governador visita Alepi e MP e diz que crise poderá afetar orçamento 2016

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O governador Wellington Dias (PT) foi hoje (9), pessoalmente, dialogar com os representantes do Ministério Público Estadual e Assembleia Legislativa sobre o orçamento previsto para 2016. O gesto do governador é para esclarecer os três poderes – TJ, Alepi e MPE – que a situação é delicada e que a crise pode afetar os gastos do Estado para o próximo ano. 

Em reunião com o procurador geral de Justiça, Cleandro Moura, e os 20 procuradores do MP no Estado, o governador garantiu que vai dialogar com todos os poderes. Dias disse que buscará entendimento, já que o procurador-geral de Justiça, Cleandro Moura, considera o valor insuficiente, afirmando que ele pode comprometer até o andamento das eleições no ano que vem.

 

“Vamos ver como trabalhar para ter o plano de investimento do Estado acontecendo, pelo menos em parte, como para ter parcela da sua demanda (MP) interna sendo atendida tanto na modernização da estrutura, na própria sede. E é possível fazer isso com certeza, aliás, a gente faz sempre através de um entendimento”, garantiu Wellington Dias. 

Segundo o governador, o reajuste é de cerca de R$ 3,75 milhões, de acordo com proposta apresentada pelo poder executivo estadual apresentada à Assembleia Legislativa na semana passada. “A previsão de reajuste que nós enviamos para a Assembleia com base na receita corrente líquida do Estado até o mês de agosto, que é quando a gente tem que fechar o orçamento, foi de 3,75%, considerando o crescimento médio da receita para todos os poderes”, explicou.

O governador informou que  também vai ter uma reunião na Assembleia Legislativa do Estado hoje, para tratar sobre o reajuste com a casa legislativa, e que vai buscar dialogar com todos os poderes.

“A gente está sempre nessa relação direta com o Ministério Público, com o Judiciário, com a Assembleia Legislativa, com o Tribunal de Contas e o MP tem um papel importante para o desempenho do Estado, pois o trabalho tem eficiência na parte de política de combate à sonegação fiscal, de corrupção, ao crime organizado, a redução de homicídios na área do trânsito, da mulher, evoluçaõ na área da política social, enfim, e isso contribui para o desenvolvimento do Estado”, disse o governador. 

Wellington falou que hoje o Piauí, assim como o Brasil, vive um problema real da economia, mas defendeu que houve uma evolução significativa de 2003, quando orçamento destinado aos poderes era de R$ 90 milhões, para 2014, que foi de cerca de R$ 200 milhões. 

O governador afirmou ainda que tem consciência das necessidades dos poderes, mas diz ser necessário trabalhar de forma pragmática, com base na realidade do Estado.

“Aqui assumimos o compromisso de trabalharmos juntos, todos pensando no Estado, um orçamento que seja compatível com o momento que vive o Brasil e o Piauí. Vamos evoluir, vamos ter a condição de atender a parte da demanda existente, vamos ter capacidade de investimentos, mas dar um passo no tamanho da perna, e com certeza vamos fazer isso dialogando e a Assembleia é que vai dar a palavra final", destacou Wellington.


Lyza Freitas
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