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Secretaria de Justiça abre licitação para reformar Penitenciária Irmão Guido

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A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) lançou edital, abrindo a Concorrência 002/2015, para empresas participarem do processo licitatório de reforma estrutural geral da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina.
 
Dentre os pontos contemplados na reforma, o piso será substituído de concreto para piso industrial de alta resistência. Serão contemplados os pavilhões, celas, guaritas e outras áreas da penitenciária. Em outubro, a Sejus reconstruiu a cozinha e reformou a parte administrativa da Guido.
 
“A Irmão Guido tem inadequações desde sua construção e, após sua inauguração, não recebeu uma reforma contundente. De modo que, faz-se essencial essa reforma geral, inclusive para combater tentativas de fuga na unidade”, diz o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.
 
O processo de licitação ocorrerá no dia 18 de dezembro, quando as empresas apresentarão suas propostas. De acordo com a Secretaria de Justiça, o Governo do Estado já está dando andamento ao processo de construção da Cadeia Pública de Altos, que terá 600 vagas.
 
Outras obras, já em andamento, são a Casa de Detenção Provisória de Campo Maior e a Central de Triagem de Teresina, que, após concluídas, terão capacidade de lotação de, respectivamente, 140 e 160 vagas.
 
Detentos da Guido farão curso de Construção Civil
 
Dando prosseguimento ao projeto de incentivo ao trabalho e à capacitação profissional no sistema prisional piauiense, a Secretaria de Justiça e a Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo do Estado lançarão, nesta segunda-feira (30), às 9h, o curso de qualificação Construção Civil na Penitenciária Regional Irmão Guido.
 
O curso, que faz parte do programa Setre nos Municípios, será ministrado a 48 detentos da unidade prisional. O programa do Governo do Estado já qualificou mais de 110 detentos e detentas no Piauí, formados nos cursos de Construção Civil e Embelezamento e Corte e Costura.
 
De acordo com o gerente da Irmão Guido, Fábio Keyler, “esses detentos podem, inclusive, depois de qualificados, ajudar na própria reforma da unidade. Acreditamos que as pessoas privadas de liberdade devem, sim, trabalhar em prol do próprio sistema penitenciário e, consequentemente, da sociedade”.

Da Redação
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