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Dilma chega a Paris, mas cancela visitas ao Vietnã e Japão

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Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Em meio à crise política, a presidenta Dilma Rousseff cancelou as visitas que faria na próxima semana ao Vietnã e ao Japão. A presidenta chegou hoje a Paris para participar nesta segunda-feira (30) da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21).

Com o novo cronograma, a previsão é que a presidenta fique em Paris até segunda (30), quando retornará ao Brasil. Na COP-21, Dilma apresentará o resultado de medidas adotadas pelo Brasil para reduzir o desmatamento e a emissão de gases do efeito estufa. 

O roteiro inicial previa a saída da presidenta de Paris diretamente para cumprir agenda com empresários no Vietnã na terça (1º)  e quarta-feira (2). Depois, seguiria para o Japão, onde pretendia, entre outros temas, conversar sobre a retomada da venda de carne processada bovina brasileira, que está embargada pelos japoneses desde 2012.

É a segunda vez que Dilma Rousseff suspende uma visita ao Japão. Em 2013, a presidenta cancelou a viagem por conta das manifestações que tomaram as ruas do país no período.

A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), na quarta-feira (25), movimentou o governo e paralisou votações importantes para o Palácio do Planalto no Congresso, entre elas a do projeto que altera a meta fiscal para permitir que o governo feche o ano com déficit de quase R$120 bilhões.

Dilma também tem de definir o nome do novo líder do governo no Senado, função que, desde a prisão de Delcídio do Amaral, é desempenhada interinamente pelos quatro vice-líderes do governo na Casa.

Ao confirmar a informação, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) creditou o cancelamento das viagens às dificuldades financeiras da União.

De acordo com a Secom, a partir de 1º de dezembro o governo não poderá mais empenhar novas despesas discricionárias, com exceção das essenciais ao funcionamento do Estado e ao interesse público.

O impedimento ocorre porque a revisão da meta fiscal ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. O Palácio do Planalto informou que, devido a este motivo, o Tribunal de Contas da União obriga o governo a contingenciar as verbas discricionárias.

Com informações da Agência Brasil
 

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