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Teresina tem quase 5 mil casos de dengue; veja bairros de maior infestação

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O bairro Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina, é o bairro da capital que registrou maior número de casos da dengue, contabilizando 326 ocorrências do vírus. A cidade lidera o ranking de notificações com 4.864 casos da doença, sendo 4.495 já confirmados. O mosquito da dengue – Aedes aegypti – é o mesmo que transmite o Zika vírus, responsável diretamente pelo aumento do número de bebês nascidos com microcefalia no país em 2015. 

Veja abaixo os 10 bairros de Teresina que mais registraram casos de dengue neste ano:
1)    Santa Maria da Codipi, zona Norte – 326 casos
2)    Parque Brasil, zona Norte – 219 casos
3)    Mocambinho, zona Norte – 201 casos
4)    Buenos Aires, zona Norte – 171 casos
5)    Santo Antônio, zona Norte – 147 casos
6)    Itararé, zona Sudeste – 139 casos
7)    Itararé II, zona Sudeste – 139 casos
8)    Promorar, zona Sul – 131 casos
9)    Água Mineral, zona Norte – 123 casos
10)    Satélite, zona Leste – 122 casos

Em todo o Piauí, foram notificados, somente neste ano, 7.458 ocorrências de dengue até o momento. Destes, mais de 6 mil já foram confirmados. A informação é da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi). As 10 cidades que mais registraram casos da doença no Estado foram:

1)    Teresina – 4.801 casos
2)    Picos – 351 casos
3)    Parnaíba – 220 casos
4)    Oeiras – 103 casos
5)    São Raimundo Nonato – 93 casos
6)    Alvorada do Gurgueia – 78 casos
7)    União – 72 casos
8)    Barras – 71 casos
9)    Luís Correia – 67 casos
10)    Pedro II – 66 casos

As autoridades da Saúde nacionais estão em alerta porque o aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti pode resultar em um crescimento ainda mais expressivo dos casos de microcefalia – uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando no seu desenvolvimento mental. A condição não tem cura e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades, dependendo da gravidade do caso. 

O controle da doença está intimamente ligado ao controle do vetor. O vírus Zika entrou no País este ano. Até agora, não há um tratamento específico para a doença. Daí, a necessidade de se acabar com o Aedes aegypti. 

Infografia da Folha de São Paulo

 

Jordana Cury
[email protected]

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